O Último Beijo - Cacá Adriane


Título: NOME
Autora: Cacá Adriane
Editora: Dracaena


Jasmim é uma menina, como outra qualquer, que está passando pela adolescência. Ela tem que lidar com diversos problemas, como o fato de sua mãe ter falecido quando ela nasceu e seu pai nunca estar em casa. Porém, sua vida não é só tristeza. Ela tem uma amiga chamada Ana Paula que é aventureira e adora mete-la em confusões. Como se não bastasse, ainda conhece um rapaz: Gabe. Gabe é instável, cínico, genioso e ridiculamente lindo. Diferente dos outros, rapidamente faz com que Jasmim fique atraída por ele. Ela estará disposta a dar o que ele pede em troca?! Qual a relação dele com seus pesadelos constantes?! Será que ela realmente sabe quem são as pessoas que ama?! Conheça essa envolvente historia cheia de aventuras, mistérios e romance!

Mais um livro de Book Tour, mas dessa vez foi especial porque foi o primeiro que o Prazer organizou. Obviamente, eu fui a primeira da lista. rsrsrsrs!

Quando eu entrei em contato com a autora e perguntei sobre o livro, ela limitou-se a dizer que era um romance sobrenatural. Aí você fica pensando... será vampiro, lobisomem, anjo??? Ela te responde que não e você funde os parafusos. Pois bem... apresento-vos O Último Beijo.

Partindo do princípio que é um livro protagonizado por adolescentes, portanto um livro pra esse público-alvo, eu precisei ler como tal. Eu precisei voltar aos meus tempos de adolescência que não faz tanto tempo assim pra me entregar e me envolver com a história. E isso não foi difícil.

Jasmin, 15 anos, estudante do Ensino Médio, que vive isolada do mundo, exceto por sua melhor e única amiga Ana. Ela não é feia, mas não se valoriza. Mora praticamente sozinha, pois sua mãe morreu no parto e seu pai vive viajando a trabalho. Com isso, ela foi desenvolvendo um certo isolamento social, sem conversar com seus colegas de turma, sair com pessoas da sua idade nem fazer nada que uma adolescente normal faria (pra vc ter uma ideia, ela tem 15 anos e não tem um celular!!! como assim???).

Até que um dia chegam 2 alunos novos na turma. Lindos, porém misteriosos. Jasmin se encanta por Gabriel (Gabe) e Ana por Daniel (Danny) graças a Deus! não preciso sofrer pelo cara errado do triângulo amoroso. Por coincidência do destino, as duas amigas foram sorteadas para fazer trio com Gabe, mas este se manteve fechado a conversas. Quando Jasmin tenta puxar assunto no ônibus da escola, leva um fora corte, mas ao invés de ignorá-lo, ela fica pensando nele.

Ele é completamente diferente de todos os meninos que conheço, não só pelo fato de ser grosso ou porque ele é lindo, realmente muito lindo, mas ele me assusta por algum motivo. Ele tem um olhar superior, uma presença intimadora, um ar esnobe como se conhecesse tudo o que passa pela sua cabeça. Algo nele era além do normal. Algo nele chamava minha atenção, mas ao mesmo tempo me dava arrepios.

Só que algo acontece no bosque que muda toda a vida de Jasmin. Ela estava lá tranquila, perdida em sua leitura, e não se deu conta de que já tinha escurecido. Eis que ela presencia uma cena um tanto quanto estranha: Gabe no bosque, à noite, com olhos brancos! Ele pede pra ela sair dali, mas o misto de medo, curiosidade e atração não a permite. De repente ele a beija, e ela não lembra de mais nada. Quando ela acha que sua vida vai começar a entrar nos eixos, Gabe começa a namorar Samara, a garota popular patricinha. E por aí a história vai.

Você passa o livro todo tentando descobrir o que, afinal, Gabe é. Depois você descobre que Danny também é isso, seja lá o que isso for. E o suspense aumenta a cada página.

Não houve como não me identificar com Jasmin, principalmente nas partes que ela descrevia que não conseguia correr por causa da asma. Eu também me reconheci na questão sala de aula: não era a cdf, mas também não era a popular. =D E uma frase dela me fez pensar muito...

Uma vez a Ana me perguntou por que gostava tanto de ler, devo ter respondido algo como "sei lá", mas na verdade eu sabia, gosto de ler porque a vida nos livros é melhor do que a minha.

Quem nunca? Muitas vezes eu começo um livro meio desanimada, triste... e termino suspirando, acreditando que tudo pode ser melhor. Quando li essa frase, parei momentaneamente a leitura pra um momento de reflexão... e decidi que vou escrever depois somente sobre isso. ;)

Voltando a falar de OUB... O livro te prende do começo ao fim porque tem sempre uma tensão, uma expectativa no ar. Em momento algum é morno, você não precisa arrastar uns capítulos até chegar uma parte legal.

Como seeeempre, eu tenho aquela queda pelos personagens secundários. Não que o Danny e a Ana sejam desimportantes, mas não são os protagonistas, né? Danny é o sonho de toda adolescente: lindo, simpático, carinhoso, romântico... praticamente um príncipe (só que, ao invés do cavalo branco, ele tem o olho branco. ¬¬ desculpa, não resisti). A Ana tirou a sorte grande, alguém precisa contar isso pra ela URGENTE!!!

Como eu disse, o livro é adolescente. A Giulia-leitora ficaria milhões de vezes mais envolvida se os personagens fossem mais maduros, lá pros 20 e tantos anos. Mas a Giulia-blogueira, que foi a que leu o livro e que o fez com a visão apropriada, achou o livro muito bom, muito bem construído.

Cacá Adriane, apesar de estreante, mostra muita maturidade na sua escrita, consciência daquilo que está fazendo.

Mais uma vez a Dracaena fez um excelente trabalho de capa e diagramação. Pena que a revisão deixou a desejar. Eu deitada lendo, marido no computador; daqui a pouco eu grito, ele vem todo preocupado achando que eu estava passando mal, quando eu respondo calmamente: não foi nada, amor, eu só li um gracinha com Ç que doeu meu coração. rsrsrs. coisas de Giulia Mas foram poucos: 2 erros marcantes e outros bobinhos, que não chegam a prejudicar o livro todo, mas que impedem de ser perfeito.

Esse é o tipo de livro de série que eu gosto: tem começo, meio e fim, tem ação, tem clímax, tem respostas, mas deixa um gostinho de quero mais, com aquele mistério ainda não desvendado. Não fiquei frustrada, pelo contrário, tô doida pra ler o próximo!!!
E que venha O Último Olhar!

{ expreGUIssando } #3 Assassin's Creed


Há algum tempo, descobri uma série de jogos chamada “Assassin’s Creed”, comecei a jogar e me apaixonei (como não sou muito normal, comecei do último e agora estou zerando o primeiro). Depois, descobri a série de livros e comecei a ler também. Comentei com a Giu quando ela criou o blog e ela falou pra eu fazer um post sobre o primeiro livro/segundo jogo (quem quiser ler, está aqui) e agora que terminei de ler o livro e zerar o jogo falarei sobre o segundo livro/terceiro jogo.

Sorteio #PromoLivrosNacionais

Pessoal, desculpem a demora, mas, além de eu estar mega enrolada, muitos autores demoraram a me mandar a relação. Como nem todos o fizeram e as editoras não me ajudaram com a relação, pensei em um modo mais fácil.

Neste site vocês poderão ver a lista que os autores me enviaram os nomes. Confira se o seu está incluído ali (está organizado por autor, mas sem uma ordem específica).
Caso não esteja ou caso você tenha comprado direto com a editora, siga as instruções.

A Profecia de Hedhen - Cristina Aguiar


Título: A Profecia de Hedhen
Autora: Cristina Aguiar
Editora: Modo


Os Tronos eram forças que reinavam nos dias antigos com o título de “Luminares”, e através deles, a luz era derramada por todos os povos, espalhando sua sabedoria, justiça e paz. Mas as trevas, infelizmente, começaram a entrar naquele mundo e corromper os corações. Os Tronos foram enfraquecendo, e para manter a esperança eles criaram a Profecia, antes que sua luz fosse apagada de vez. A Profecia falava do retorno dos Tronos em dias futuros, onde este já seria dominado pelas trevas. Os três sinais dos “Luminares” estariam marcados nos corpos daqueles destinados a receber essa luz ancestral e poderosa. Dos três, um deveria assegurar o cumprimento dessa Profecia, sem se importar com as conseqüências; o outro deveria sacrificar a própria vida em troca da vitória; apenas um permaneceria oculto para sua própria segurança, pois em suas mãos repousaria o Cetro de Luz, símbolo dos antigos Tronos. Será que essas três pessoas, portadoras dos poderosos sinais, teriam forças para lutar contra o mal e trazer de volta a sabedoria, justiça e paz dos dias antigos?

Este livro chegou até mim através de um Book Tour organizado pela Andressa. Recebi o livro sem muitas expectativas: não tinha lido a sinopse, não tinha parado pra observar a capa, no skoob não tem avaliações dele... E ele veio em um momento não muito propício, pois eu estava cheia de coisas pra fazer e com a pressão do tempo característico de um BT. Mas, como sempre, abri meu coração para a leitura de uma nova história.

Dessa vez não me sinto preparada a narrar a história com minhas palavras, pois eu não conseguiria descrever com exatidão a sua grandeza. Por isso, começo a resenha com um super quote, contendo o pré-prólogo (antes do "capítulo" do prólogo, há 2 explicações, que resumem bem a história).

Apresentação

A Terra de Hedhen, após uma primeira era abençoada, vive agora em um mundo infestado pelas trevas. Vive-se a realidade dos sacrifícios humanos e da subserviência forçada. A única esperança de todos está no cumprimento de uma Profecia. Esta fala de uma mulher, a Herdeira, que deveria surgir e unir os povos na luta para expulsar o mal e trazer de volta a luz que existia antes da queda dos Primeiros Tronos.O livro é ambientado em um fictício mundo matriarcal, onde homens e mulheres vivem de forma igualitária, exercendo as mesmas funções. A história procura ser dinâmica, intercalando romance, magia, drama, humor e aventura na medida certa.

O primeiro ponto que me chamou a atenção foi a questão do matriarcado. Ao ler Hedhen, fiquei imaginando como eu viveria em uma sociedade onde a mulher fosse tão respeitada e seguida. Elas eram guerreiras, profetisas, rainhas, líderes, muitas vezes superando os homens. Isso mexeu um pouco com minhas bases, os famosos "paradigmas" (e se mexeu comigo, como será com um leitor masculino?).

Realmente o livro é bem intercalado. Em um mesmo capítulo você lê sobre três histórias paralelas, o que está acontecendo com cada um dos protagonistas. Quando esquenta uma história, a autora corta pra outra, que te prende tanto quanto a primeira. E por aí vai.

O livro é recheado de ação, do início ao fim. Antes do clímax principal (e final), há vários momentos de tensão, nos quais você fica agarrado ao livro. A autora conseguiu desenvolver bem essas partes intercaladas, misturando cenas de ação, pitadas de romance e mistérios sobrenaturais, atingindo a vários públicos em um só livro.

Pra você entender melhor o conteúdo, aqui vai mais um quote:

Os Primeiros Tronos

No início, o Pai-Criador constituiu o mundo, e para governá-lo criou três seres de luz formados da mesma essência dos astros do céu. O Luminar Maior, que trazia em si o poder da luz solar. O Luminar Menor, cuja glória era semelhante à da luz lunar. O Luminar Médio, que tinha a luz estelar em seu interior.
A Cidade Dourada era a sede de seu reino, e de lá a Sabedoria era derramada sobre a terra. Para viver no mundo físico, esses poderosos seres adquiriram corpos materiais que escondiam a sua glória. Foi nessa forma que eles viveram espalhando a bem-aventurança. Um homem e duas mulheres, conhecidas com as gêmeas das luzes noturnas, irmãs inseparáveis, criadas em um momento único e especial, pois sua luz deveria brilhar mesmo nas mais densas trevas. Com a união sagradas do Luminar Maior com o Luminar Menor, em seus corpos materiais, desenvolveu-se uma linhagem pura de reis e rainhas incontaminados. Quando o mal veio para o mundo na forma de uma pedra que caiu do céu, a essência de luz começou a ser sugada dos Luminares, levando-os em direção à aniquilação. Antes que isto acontecesse, eles criaram uma Profecia que garantiria o retorno de sua essência de luz, a fim de que o mundo recebesse novamente a Sabedoria do alto, originada do Pai-Criador. Sua fonte de luz foi passada para um poderoso artefato e escondida para pudesse ser revelado no tempo certo: o Cetro de Luz.

Na primeira vez em que li essa parte, as coisas não fizeram muito sentido, mas, quando retornei a esse começo lá pela metade do livro, compreendi exatamente o que esse resumo significava e vi que seria minha melhor opção para colocar na resenha.

Não há como negar que Hedhen foi inspirado na bíblia (a começar pelo nome, né? rs), o que me motivou ainda mais a devorar o livro e apreciar cada página. Muitas semelhanças podem ser vistas, como a história em si, nomes de personagens, falas... Não é por isso que você que não acredita na bíblia precisa deixar de ler, ok? É uma história bem construída, e só por isso já vale.

Me envolvi mesmo com os personagens. Gostei de Jael e Deborah (respectivamente o Luminar Médio e o Luminar Menor) de graça. E fiquei encantada ao descobrir o porquê dos nomes, lá no finalzinho. O Luminar Maior é revelado no decorrer do livro. Fiquei admirada com as características dessas duas personagens, como a ousadia, a sabedoria, a determinação, a fé... De certa forma, elas foram uma inspiração pra minha semana.

No início fiquei meio perdida com tantos personagens. Eu já não sou boa de nome, com um monte de uma vez ficou um tanto quanto tenso. Mas aos poucos eu me acostumei, até porque todo mundo aparece toda hora, tornando a história bastante dinâmica: vários personagens com várias histórias, o que não deixa cair na monotonia. Os romances descritos são pontuais, simples e bonitos. Nada de melações, até porque o foco do livro não é esse.

Infelizmente o livro apresenta incontáveis erros de português. Pra vocês terem noção, nesses 2 quotes eu tive que corrigir umas 5 coisinhas. No capítulo 6 eu já estava altamente irritada, então optei por desistir de contar e marcar e apenas comecei a ignorar, senão a leitura não ia fluir. Regras de crase e vírgula são ignoradas, o verbo 'haver' apresentava crise de identidade (ora com H, ora sem H), palavras em desacordo com a nova ortografia, algumas frases duplicadas, redundantes... enfim, a revisão foi péssima.

Outra coisa que incomodou bastante foi a diagramação. Pra começar, no começo de cada capítulo tem uma imagem de um castelo em cinza (no site da designer dá pra ter uma ideia do que eu estou falando, é basicamente um dos lados desse fundo um pouco distorcido com o texto por cima). Agora imagina aí: papel pólen (amarelado), letra preta pequena e um fundo acinzentado. A cada novo capítulo eu ficava triste por ter que enfrentar aquela página.

Comentei rapidamente com a autora por Facebook, então vou colocar aqui a justificativa dela para esses fatos:

E quanto aos erros, tanto de português quanto de diagramação também me incomodam, mas isso foi devido ao fato da pressa de aprontá-lo a tempo para a Bienal de São Paulo, e devo dizer que quase não deu tempo! Sei que isso acaba inferiorizando a qualidade do livro, e espero que sejam consertados numa possível próxima edição. Houve sim (a revisão), mas foi tudo feito muito nas pressas. Quando eu recebi o texto revisado para aprovar, mal tive tempo de ler, principalmente pelo fato do livro ser grande. Ele foi o último a sair da gráfica, e eu o recebi um dia antes do último dia da Bienal, que era o dia do lançamento.


Como ela mesmo disse, isso realmente diminui o livro. A não ser que você ignore a boa escrita, há um constante incômodo a cada erro e uma interrupção na fluidez da leitura. Torço mesmo pra que isso seja ajeitado pra próxima edição.

A capa tinha ficado despercebida até eu parar para ver de fato. Quando fiz isso, lá pelas tantas do livro, pude entender a imagem. Gostei muito, ponto pro capista. Minha "tristeza" foi só ter visto a "foto" da última folha lá no finalzinho da leitura e não ter mais personagens desenhados. Parece coisa de criança, mas gosto de quando o livro nos direciona para a imagem dos personagens. Giulia, se você quer livros ilustrados, vai ler gibi!

Como estou com a cabeça a mil por conta do curso no trabalho (eis o motivo do meu sumiço esses dias), coloquei os pontos principais aqui, mas algo me diz que esqueci alguma coisa. Seja lá o que for, não é essencial, senão me lembraria.

{ book tour } O Ceifeiro - Al Gomes

Conforme já adiantado ontem, hoje vim abrir as inscrições para o book tour de O Ceifeiro, do autor Al Gomes. Já conhecem a história? Não? Então confere aqui embaixo:



 Acordar nos braços de um anjo seria a última coisa que Duda Vasques teria pensado quando tentou se suicidar. No entanto, foi exatamente isso que aconteceu. O anjo Ariel, que se apresenta como sendo o seu suposto Ceifeiro – após recuperar sua memória –, a leva através de uma jornada por lugares do além-vida como a Geena e o Hades. Porém, quando a alma de Duda desaparece misteriosamente antes que cheguem a Cidade dos Suicidas, Ariel terá que correr contra o tempo para encontrá-la, antes que Seth, seu general celeste, descubra que ele perdeu a conexão com aquela cuja alma ele deveria ceifar. Enquanto isso, refém de entidades sombrias que se alimentam da energia produzida por seus sonhos, a alma de Duda ameaça cruzar a frágil linha que separa os sonhos da realidade. Conseguirá ela escapar e voltar para o seu corpo físico? Ou sua consciência se perderá para sempre no Mundo dos Sonhos? Um lugar onde realidade e fantasia se misturam e nada é o que parece ser.


Resumão da semana passada

Olá, galera!!!
Pelo que vocês puderam perceber, semana passada foi um tanto corrida por conta da #PromoLivrosNacionais. Fiquei muito envolvida com isso e toda a minha programação de posts foi por água abaixo. Então vou tentar resumir tudo que rolou, ok?

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O twitação foi muuuito bacana!!! Chegamos aos TT's em menos de 10 minutos, graças à participação de muitos blogueiros, leitores e autores. Infelizmente muitos blogueiros "grandes" não apoiaram a campanha, poderiam ter ajudado a beça na divulgação. Mas, apesar dos pesares, ficamos nos TT's por 1h e conseguimos até alcançar o 2º lugar, uma grande proeza visto que estava rolando jogo de futebol ao mesmo tempo.

#PromoLivrosNacionaisSubmarino

ATUALIZADO (DE NOVO) EM 09/10/2012
(LEIA O FINAL!!!)

Quem estava no Twitter hoje pela manhã pode participar da campanha #PromoLivrosNacionaisSubmarino.
Tudo começou quando a autora de Ser Clara, Janaina Rico, twittou sobre sua indignação com a desvalorização dos livros nacionais, eu respondi, a Fátima entrou na conversa...

@Janaina_Rico: Paga-se caro para importar porcaria estrangeira e se desvaloriza a prata da casa. Vamos valorizar a cultura nacional!! Entendo que a cultura é universal, mas o escritor nacional é muito desvalorizado. Milhões investidos em livros importados! Enquanto continuarmos aceitando q "o que vem de fora é melhor" não vamos ter o nosso próprio respeito. Escritores nacionais, vamos nos unir! Um pequeno desabafo da segunda! Cansada de ver obras estrangeiras ruins valorizadas e excelentes escritores nacionais implorando por espaço

{ parceria } Marli Carmen

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...
Dia 06 minha "alguma coisa" foi um e-mail com essa notícia maravilhosa!!! A autora Marli Carmem tinha aberto inscrições para parceria e eu fui selecionada. \o/
Estou esperando ansiosíssima a chegada do livro, mas por enquanto vou falar um pouquinho sobre a autora e a obra. ;)




Há alguns anos, ao ler uma matéria referente à Amazônia a autora Marli Carmen Jachnkee, teve o interesse em escrever sobre este lugar! Ela, então, começou a coletar dados para o livro. Com o objetivo de levar ao leitor mais realismo, a autora viajou para a Amazônia e conversou com as pessoas que lá vivem, assim como fotografou e anotou dados importantes para depois utilizá-los no momento de criar a história. O maior objetivo, segundo a autora, em escrever sobre um lugar tão distante, é poder levar conhecimento ao leitor que ele talvez, ainda não tenha.

{ sorteio } Halloween nº 2

O blog tá bombando em outubro!!!


Responda imediatamente: doces, livros ou travessuras? LIVROS!!! Venham participar dessa festa conosco e concorram a 4 livros maravilhosos! 





A Culpa é das Estrelas - John Green


Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca


A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.

Ainda impactada por tudo que eu senti depois da leitura de ACEDE, eis-me aqui humildemente tentando escrever algo que chegue aos pés do brilhantismo de John Green. Já aviso logo: a resenha vai ser grande. São tantos post-its que eu me perco pra encontrar o quote que quero.

Esta não é uma história sobre câncer qualquer (se você quer uma assim, leia Nicholas Sparks, não desmerecendo o autor e seus romances). Green supera toda e qualquer expectativa. Eu já tinho lido inúmeras resenhas lindas e emocionadas, mas não imaginei que fosse me tocar tanto! Logo eu que sou difíííííícil de chorar com livro. Mas me enganei, felizmente.

Antes de falar sobre a história, quero falar sobre Hazel, nossa protagonista e narradora. 16 anos, câncer na tireoide que acabou se espalhando pelos pulmões. Eu me identifiquei MUITO com essa personagem, de verdade.

Hazel é irônica, mesmo quando a situação é crítica.

[...] a versão resumida do meu milagre: diagnosticada com câncer de tireoide em estágio IV aos treze anos. (Não contei que o diagnóstico veio três meses depois da minha primeira menstruação. Tipo: Parabéns! Você já é uma mulher. Agora morra.)

Hazel tem dificuldades de respirar (obviamente).

Ai, meu Deus. Deixe eu só dizer para você como é não conseguir respirar? É UM INFERNO. Totalmente decepcionante. Totalmente.

Hazel tem um humor negro.

Não dava para terminar de comer a sobremesa. Meu estômago estava cheio demais. Fiquei com medo de vomitar, na verdade, porque de vez em quando eu vomitava depois de comer. (Nada a ver com bulimia, só câncer.)

E várias outras coisinhas que me fizeram mergulhar no universo de Hazel (tipo a mãe superprotetora, mas que ama TANTO a filha e o fato de ela não ir dormir antes de acabar de ler um livro). Agora que você já entendeu minha quase devoção por Hazel, vamos à história...

Ela estava num estágio muito crítico do câncer, quase partindo dessa pra melhor, quando os médicos testaram uma nova droga que controlou e diminui a doença - o milagre. Mas ela só consegue respirar com auxílio, então anda pra todo lado com seu cilindo de oxigênio num carrinho.
Por pressão da mãe, ela frequenta um grupo de apoio, mas não gosta muito de lá. Isaac é o único do grupo que parece entendê-la - um menino que teve câncer ocular e precisou retirar um olho.

Um dia Isaac leva seu amigo Augustus ao grupo, num período em que seu câncer voltou e ele precisará operar novamente, ficando totalmente cego. Gus também já teve câncer, osteorssacoma pra ser mais precisa (não precisa ser conhecedor de doenças cancerígenas pra sacar que é câncer nos ossos, né? osteo... osteoporose, lembra?). E, por conta disso, Gus precisou arrancar parte de uma das pernas, colocou uma prótese em seu lugar e não apresenta mais indícios de câncer. Ah, ele é alto, bonito, musculoso, inteligente...

Gus também me surpreendeu com suas tiradas geniais de sarcasmo, que eu prefiro chamar de humor inteligente.

- Estamos literalmente no coração de Jesus... Achei que estivéssemos no porão de uma igreja, mas estamos literalmente no coração de Jesus.
- Alguém deveria contar isso para Jesus - falei. - Quero dizer, deve ser perigoso ficar guardando crianças com câncer no coração.
- Eu mesmo poderia contar - o Augustus falou -, mas., para minha infelicidade, estou literalmente no coração Dele, então Ele não vai conseguir me ouvir.
Detalhe: Gus é adepto a metáforas. O maior exemplo é colocar um cigarro na boca sem acendê-lo. "Tipo: você coloca a coisa que mata entre os dentes, mas não dá a ela o poder de completar o serviço."

Gus fica encantado com Hazel (e vice-versa), quer conhecê-la melhor e convida para ir a sua casa assitir a um filme, com a desculpa de que ela se parece com a atriz. Conversa vai, conversa vem e no meio da conversa o assunto 'leitura' vem à tona. Ela fala de seu livro preferido, Uma Aflição Imperial (fictício) e ele promete que lerá; em troca, ela deve ler o livro indicado por ele, uma adaptação de um jogo de video game.

Hazel não lê só o livro indicado, mas também o de continuação. Ele termina a leitura de UAI com a mesma sensação que ela teve: o livro é inacabado, com as respostas ficam soltas... Inconformados com o final da história, resolvem ir em busca das respostas diretamente com o autor, o que envolve e-mails, cartas e até uma viagem.

Hazel e Gus se apaixonam, mas sem aquela melação típica dos casais adolescentes. Os diálogos são recheados de carinho, ironia e inteligência.
- É por isso que gosto de você. Você tem ideia de como é raro encontrar uma gata que use essa versão adjetivada do substantivo pedófilo? Você está tão ocupada sendo você mesmo que não faz ideia de quão absolutamente sem igual você é.
Gostei da forma como Green colocou este romance: apesar do câncer ser uma dificuldade, eles conseguiram superar juntos. Mas isso não torna o livro dramático ou utópico; as partes ruins da doença também são descritas.

Eu fiquei muito tempo tentando entender o porquê do título, lendo as resenhas, vendo os comentários, e essa dúvida permanecia na minha mente. Mas Green explica numa carta de Gus. Que sacada genial do autor com o título!

[...] nunca Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: "A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos."

Senti falta de mais presença de alguns personagens, como a amiga de Hazel, a (ex)namorada de Isaac e até mesmo o pai da protagonista (eu queria ver mais a relação dos dois). Mas isso não diminui nem um pouco minha predileção por ACEDE.

A capa é simples, porém linda. Sabe aquela máxima "menos é mais"? Se aplica perfeitamente aqui.
As páginas fluem sem você perceber, quando você se dá conta, já chegou à metade do livro.

Termino a resenha certa de que não consegui expressar tudo aquilo que eu senti lendo e pensando posteriormente. ACEDE nunca sairá da minha lista de livros pra ler, pois sempre vou querer pegá-lo e me deliciar com os diálogos do meu casal literário preferido.

Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam.

Só posso dizer uma coisa: LEIAM!


Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 1,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. [...] Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

{ sorteio } Halloween nº 1


  Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_saOzIYZbzEFzjYmBWNR22EIwpItk4gsOwUzl-GEwEawP24R_cRbtJBFPknEZyvXcp4sJINuPbswEPStg7ejGF0FrypdkGkIzPCcY2WMgFh6-XzffZMhki3Fx78kZ-DdSNvHJCWjGLhc/s400/banner+promo%C3%A7%C3%A3o+Halloween.jpg
 
Outubro chegou e trouxe com ele muitas coisas boas. Uma delas é essa promoção maravilhosa em parceria com os blogs Meus Livros, Meu Mundo, Livrinhos e DocinhosPerdido em Palavras.

 E aí, gostou???
Então não perca tempo!

Possível continuação de HP? Todo mundo pira!

Segunda-feira começando, a gente tá ainda anestesiado depois do final de semana (principalmente se vc reencontra seu marido depois de 3 semanas), liga o computador, entra na internet e vai ler as notícias. Tô eu lá linda e morena procurando saber as fofocas as novidades do planeta azul quando me deparo com essa bomba no site do Yahoo.