Uma História Incomum Sobre Livros e Magia - Lisa Papademetriou


Título: Uma História Incomum Sobre Livros e Magia
Autor(a): Lisa Papademetriou
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 192
Onde comprar: Submarino | Saraiva | Americanas | Fnac | Cultura
Nota:

Duas meninas encontram um livro mágico e cada uma se vê envolvida numa história que parece ser contada sozinha.

Kai chega ao Texas para visitar sua tia-avó Lavinia – uma senhora extravagante, durona e fã de hip-hop. Do outro lado do mundo, no Paquistão, Leila deseja ser tratada como uma princesa pela família de seu pai e viver fortes emoções.

Elas só não fazem ideia de que seus mundos completamente diferentes estão prestes a se chocar graças a um enigmático livro em branco.

Quando Kai escreve no livro, suas palavras magicamente aparecem no exemplar de Leila. As meninas então percebem que O cadáver excêntrico reage a cada frase acrescentada – não importa se foi inspirada pelo ataque de um chihuahua ou por um mal-entendido com uma cabra – com um trecho da história de amor vivida por Ralph Flabbergast e Edwina Pickle mais de cinquenta anos antes.

Uma história incomum sobre livros e magia entrelaça essas três perspectivas – de Kai, Leila e Ralph – de uma forma divertida e emocionante. É uma narrativa mágica sobre o destino e os laços invisíveis que nos ligam uns aos outros.

Resenha dupla, em parceria com a Andressa, do blog Mais que Livros

Dois exemplares de um livro foram encontrados por duas meninas - uma nos EUA e uma no Paquistão. A princípio ele só tinha uma frase e elas nem deram bola, mas um monte de eventos estranhos começaram a acontecer e interferir no presente. Frases apareciam ou sumiam nas páginas em branco, o livro surgia em lugares inusitados mesmo tendo sido guardados...
Kai mora nos EUA e foi passar um tempo com a tia avó Lavinia. Logo fez amizade com Doodle, uma menina lepidopterologista, estudiosa das borboletas e mariposas. Ela quer encontrar uma mariposa azul que brilha, uma espécie há muito não vista pela região, e apresentá-la na feira da cidade. Seu maior concorrente era o filho do dono da fábrica de caixões, onde o pai de Doodle trabalha. E ali começa uma competição que envolve trapaças e magia.

Do outro lado do mundo, no Paquistão, está Leila, uma americana que foi visitar uns parentes. Ela tá vivendo uns problemas com a família e as amigas, então é uma chance de distrair. Mas ficar em um lugar onde as pessoas parecem não se importar com ela e muitas vezes sequer lembram de fazê-la entender o que está sendo dito também não é muito legal.

As duas vão acompanhando aos poucos uma terceira história, a de Ralph e Edwina, um casal de jovens que viveu há cinquenta anos. Só que esses relatos aparecem magicamente, uma parte de cada vez, no livro O Cadáver Excêntrico.

Como essas três histórias se cruzam? O que as meninas têm a ver uma com a outra? Qual foi o fim de Ralph e Edwina? E a mais importante pergunta: magia realmente existe?

Você está tentando me dizer alguma coisa?, escreveu ela. Fechou o livro. Contou até cinquenta. Então voltou a abri-lo e soltou um gemido. Uma nova frase havia aparecido: Eu pensei que você é que estava tentando me dizer alguma coisa.

Essa leitura não foi exatamente agradável. A ideia de um narrador em 3ª pessoa que interage com o leitor fazendo piadinhas até seria legal se não fosse exagerada. A narração intercala entre Kai e Leila, as duas lendo/escrevendo em exemplares diferentes de um mesmo livro, salpicadas com partes de O Cadáver Excêntrico.

Foi difícil terminar, rolou uma insistência básica pra não abandonar o livro. Tivemos a sensação de que a autora se perdeu várias vezes, especialmente nas partes de Leila, indo por um caminho nada a ver e trazendo informações desnecessárias. O cenário árabe, com nomes, comidas e cultura bem peculiares, já é confuso por si só, aí acrescenta uns 10 personagens... lemos sem conseguir associar o nome à personagem. Quando juntava a família, rolava uma leitura dinâmica, ler por ler, sem absorver nada.

As partes de Kai até eram mais fáceis de engolir. O mais provável é que não fazemos parte do público-alvo do livro e não conseguimos ler com olhos juvenis. Mas reconhecemos que é uma história voltada pra crianças e com algumas lições bem características para a inocência da idade.

O livro mágico lhe ensinara uma coisa: ela nem sempre precisava compreender o que estava acontecendo para continuar avançando.

Se não fosse ficar muito grande, o título poderia ser Uma história incomum sobre livros, magia, mariposas, violino, cabras, flores e amizade. ¬¬

A capa é uma adaptação da original e tem tudo a ver com a história. A diagramação também foi enfeitada com pedacinhos da capa. Se vocês repararem bem, nas barras superior e inferior tem a silhueta de dois lugares: a de cima, meio árabe, enfeita os capítulos com foco em Leila; a de baixo é uma representação da cidadezinha da tia Lavinia e enfeita os capítulos da Kai. As partes do Cadáver Excêntrico vêm em itálico, destacando-se do resto do texto. A revisão também estava boa, o que é importantíssimo, visto que os leitores estão em fase de aprender e/ou assimilar a língua.

Nenhuma de nós curtiu, e fica de novo o aviso de que o fator idade/expectativa pode ter pesado. Isso não significa que o livro seja de todo ruim, que não vá funcionar pro público certo ou que você não vá gostar. Experimente e tire suas próprias conclusões.

8 comentários

  1. olá, é uma pena que vocês duas não curtiram a trama muito me interessou exatamente por esse lado juvenil e inocente, espero não me frustrar com o andamento da trama
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  2. Oi,que pena que o livro não foi tão legal...
    Antes de ler a resenha e ver somente duas estrelinhas e meia,pensei que o livro fosse o máximo! Acho que pela capa que achei uma graça.

    Bem,não li,mas achei bem confuso.

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  3. A capa desse livro é bem bonita, mas só reparei na representação das cidades das protagonistas, por que vc falou rs. Sobre o livro em si eu achei bem confuso a sinopse e o resumo e por sua resenha não acho que vá me prender, como vc disse acho que o fato de não ser o público-alvo iria pesar nessa leitura por mais que eu leia alguns juvenis :|

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  4. Estou louca de desejos por esse livro, amei a capa e a sinopse já me fisgou desde o início. Adoro livros de magia, e esse parece ter uma bela aventura, de uma forma divertida e emocionante.

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  5. O que primeiro me chamou a atenção nesse livro, quando foi lançado, foi a capa. Ela é muito linda e criativa, eu amei. Depois de ter visto a capa fui ler a sinopse e já me apaixonei pelo livro ali mesmo rsrs depois de ler sua resenha e a da Dreeh, fiquei Um pouco mais desanimada, especialmente porque numa resenha dupla nenhuma das duas ter gostado mesmo me desanimou Que pena!

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  6. Oi Giulia,
    Como disse lá no blog da Dreeh estou bem curiosa para ler esse livro, amei a capa e a sinopse já me fisgou desde o início. Adoro livros de magia, e esse parece ter uma aventura divertida e emocionante. Mas confesso que agora fiquei com o pé atrás, espero que a história não seja tão cansativa assim, não vou criar muitas expectativas quando iniciar a leitura.
    Beijos

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  7. Que pena a história ter deixado a desejar, visto que a capa é tão bonita e eu, como uma boa julgadora de livros pela capa, com certeza me interessaria HAHA. Não tinha percebido o detalhe dos cantos inferiores e superiores, super discretos e bonitos.
    Achei a ideia de autora boa, porém histórias que se passam no nosso mundo e envolvem magia precisa de um cuidado muito grande, e muitos escritores acabam se perdendo, como foi o caso.
    Realmente, ler algumas cenas e não absorver nada é frustrante, já tive experiências assim.
    Beijos

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  8. Oi!
    Estou vendo comentários bem controversas sobre essa historia o que me deixou ainda mais curiosa para ler, não é muito o tipo de livro que gosto de ler mas gostei da capa que passa um ar de magica ao livro e achei a historia interessante principalmente por esse livro que simplesmente aparece, se tiver oportunidade quero ler essa historia !!

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