Filhos de Lilith - Elaine Velasco


Título: Filhos de Lilith
Autor(a): Elaine Velasco
Editora: Madras Teen
Nº de páginas: 160
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Nota:

Alice não se lembra de seu passado, de quem era ou de onde veio. Fatos por ela desconhecidos sobre sua antiga família humana e sua ascendência a ligam diretamente a Lilith, a mãe dos súcubos e íncubos, senhora do inferno, esposa de Lúcifer e rainha das bruxas, tornando-a objeto de desejo de todas as criaturas da noite.
Tudo que Alice sabe é que seu corpo anseia desesperadamente por sangue e prazer. E, para saciar-se, está disposta a tudo. É assim que Carol a encontra, no centro de São Paulo, e oferece-lhe abrigo, proteção e esclarecimentos. Entretanto, há também um antigo clã de vampiros interessados na garota, que não hesitará em tentar aliciá-la, usando como artifício o belo e sedutor João Eduardo. Batharyal, um notório anjo caído, rei dos ladrões, também possui seus próprios planos para a confusa Alice e entrará nessa disputa.
Porém, uma estranha força a mantém ligada a seu criador, o excêntrico íncubo Alejandro, que conhecendo-a como ninguém, não hesitará em lançar mão de sua maior fraqueza: o amor por um humano...

Acho que eu nunca tinha demorado tanto a fazer uma resenha depois que concluí o livro. Mas creio que é porque estava tentando digerir se o que havia lido era bom ou ruim. Constatei que fiquei no meio termo. Quer saber o porquê? Confere aí!

De acordo com a própria autora, Filhos de Lilith é uma série paralela à Herança de Lilith, publicada agora pela Tribo das Letras, e podemos ler sem sofrer muitos spoilers do livro principal. Mas acho que isso deveria ter vindo na capa, porque eu realmente achei que era uma história novinha em folha assim que o recebi.

Nele, Elaine constrói seres primitivos que habitaram (e quem sabe ainda habitem, rs) a Terra, como súcubus, íncubus, anjos - e os que caíram também -, vampiros, bruxas, demônios e, como não poderia faltar, os humanos. Tudo isso regado a muita ação e muito sexo. Claro que do jeito deles, como verdadeiros seres obscuros (e até meio forçados).

Alice foi sequestrada por alguém que ela não conhece, mas sabia que ele era mau, pois todos seus instintos tentavam protegê-la. Ela não lembra nada sobre seu passado, apenas que tinha um desejo incontrolável por sangue. Despertar e dar de cara com um "eu" que nem ela própria conhece é assustador. E saber que há alguém à espreita também não é o que ela desejava. Será que haverá um confronto entre ela e o desconhecido?

Mesmo com algumas contradições que a Elaine teve durante a escrita do livro, eu acabei gostando dele. Talvez por gostar de seres fantásticos, como os amados vampiros <3 . No início do livro, acompanhamos o despertar de Alice para experiências novas e podemos observar o quão frágil ela parecia no começo e como ela vai adquirindo uma força extraordinária com o passar dos capítulos.

A declaração do vampiro deixou a recém-criada estupefata. Fazia apenas um dia que ela descobrira que anjos e demônios não eram apenas fábulas, e agora já se via jogada no centro de uma batalha entre eles.

Com relação à capa. Achei-a muito bonita, embora alguns toques dados por algum editor de imagens tenha deixado-os superficiais, como as unhas da moça, mas nada que atrapalhe sua beleza. A diagramação interna é relativamente simples, e o uso de papel pólen (aquele amareladinho que eu amo) fez muito bem às minhas vistas durante a leitura. Não encontrei muitos erros de revisão.

Vamos ver se conseguirei continuar acompanhando a série. Se der tudo certo, volto aqui para contar o que achei dos demais.

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