Título: Tá Todo Mundo Mal
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 196
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Nota: 




Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em tá todo mundo mal, ela reuniu as suas "melhores" angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, "Jout Jout, Prazer".
Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!
Conheci a Jout Jout por acaso, num grupo do Facebook sobre coletor menstrual. O primeiro vídeo a que assisti foi o
Vai de Copinho. Minha primeira reação foi: "Caraca! Uma mulher normal, sem maquiagem, falando tranquilamente de um assunto que a maioria torce o nariz. Curti!". Na época eu estava apresentando o tal copinho às minhas amigas e o vídeo foi uma ótima ferramenta de divulgação, até que uma delas me falou que assistia sempre com o marido, e às vezes via um atrás do outro, mesmo que pela segunda vez. Não precisou de mais nada pra minha curiosidade ficar aguçadíssima, né? De lá pra cá, virei fã da Jout Jout, especialmente depois do tão famoso Não tira o batom vermelho.
Quando soube do livro, confesso que fiquei extremamente dividida entre aquele preconceito básico feat. decepção com vários youtubers "literários" e a empolgação de ler textos de uma pessoa da minha idade, do mesmo estado que eu, feminista e maravilhosa. A curiosidade venceu de novo, e nem precisou muito, porque a capa "menos é mais" já fez meu olhinho brilhar. (E só a título de curiosidade:
Tá Todo Mundo Mal é um vídeo de 2014).