Título: O Espadachim de Carvão
Autor: Affonso Solano
Editora: Fantasy - Casa da Palavra
Filho de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá, o jovem de pele absolutamente negra e olhos brancos cresceu com todo o conhecimento divino a seu dispor, mas consciente de que nunca poderia deixar sua morada. Ao completar dezenove anos, no entanto, isso muda. Testemunhando a ilha ser invadida por um misterioso grupo de assassinos, Adapak se vê forçado a fugir pela vida e se expor aos olhos do mundo pela primeira vez, aplicando seus conhecimentos e uma exótica técnica de combate na busca pela identidade daqueles que desejam a morte dos Deuses de Kurgala.
Eu falei tanto que queria ler Espadachim, torci tanto pra ser sorteada... e voilà! Recebi o livro e só esperei uma folguinha na facul pra ler. Simbora então!
Adapak é um ser diferente em um mundo totalmente diferente. Em meio a tantas criaturas fantásticas, ele se destaca pelo contraste de sua pele negra com seus olhos brancos, além da ausência de nariz e orelhas, chamando a atenção das pessoas ao seu redor. Desde os 4 anos mora com o pai (uma criatura divinal) em uma ilha, onde aprendeu tudo que sabe, treinou bastante e teve acesso a muitos livros. Mas, de repente, ele se vê perseguido e precisa transpor os limites impostos pela água.
A aventura de Adapak não fica limitada a manter-se vivo, mas ele também precisa descobrir quem o persegue e os motivos de quererem sua morte. E assim, parte rumo ao desconhecido, contando apenas com suas espadas e algumas moedas.
O mundo de Kurgala é povoado por humanos e outras criaturas, cada uma com uma característica distinta. Ponto 1 de confusão: muita informação! Eu nunca lembrava qual era a peculiaridade de cada espécie e acabava confundindo tudo. Ponto 2 de confusão: muitos nomes esquisitos, tanto das espécies quanto nomes próprios. Isso é o que me desanima um pouco nos livros de fantasia. Não é que nem Nárnia, por exemplo, que são criaturas mais comuns (ainda que fantásticas) com um quê de magia. Em Kurgala tudo é muito complexo, uma piscada e já era, você fica perdido!
A história vai sendo intercalada entre o presente - Adapak com 19 ciclos - e uns fatos do passado, que vêm pra explicar/complementar certos acontecimentos. O problema é que às vezes eu tinha a sensação de que tinha viajado na leitura anteriormente, porque faltavam informações pra completar um sentido, informações essas que viriam capítulos depois.
E o final foi um pouco rápido. Eu ia lendo e vendo que as páginas estavam acabando e que algumas coisas iam ficar explicadas, mas não aprofundadas. Senti falta de mais páginas pra desenvolver um pouco mais a resolução dos mistérios e da vida amorosa de Adapak.
Uma coisa fofa (sim, eu sou menina e consigo achar meiguice em um "livro pra meninos") é a inocência de Adapak. Ele passou a vida inteira trancado em uma ilha, cercado por livros, criado por uma divindade. Quando cai no "mundo real", age com tanta ingenuidade que chega a ser engraçado. Adapak pergunta a prostitutas por que elas vendem o corpo. Adapak oferece uma joia pro colega de cela, quando leva um balde de água fria porque o cara conta que pretendia colocar drogas na bolsa dele. E tem outras questões também... assuntos de adolescente, sexo, moral, romance... Mas esse último foi muito sutil e pouco explorado.
Agora uma pausa pra capa: a-ha-zo! Já tinha achado o visual muito legal, mas, depois de ler, a ilustração fez mais sentido. Outro ponto mega positivo é a revisão: MUITO BOA! *palmas* E a diagramação ficou ótima, complementada pelos desenhos feitos pelo próprio autor no início de cada capítulo.
Affonso Solano realmente escreveu um livro de sucesso (como eu tinha falado aqui). Rolou sim uma falta de identificação do tipo de escrita com o meu gosto, mas reconheço a boa história e a criatividade que teve ao escrever Espadachim. Quando me pedirem indicação de livro pra meninos (coisa difícil isso, viu?), tenho mais um na lista. =)
AH, POVO! Se você quiser levar pra casa essa história cheia de aventura e fantasia, participe do sorteio aqui embaixo e torça muito! Boa sorte!
Adapak é um ser diferente em um mundo totalmente diferente. Em meio a tantas criaturas fantásticas, ele se destaca pelo contraste de sua pele negra com seus olhos brancos, além da ausência de nariz e orelhas, chamando a atenção das pessoas ao seu redor. Desde os 4 anos mora com o pai (uma criatura divinal) em uma ilha, onde aprendeu tudo que sabe, treinou bastante e teve acesso a muitos livros. Mas, de repente, ele se vê perseguido e precisa transpor os limites impostos pela água.
A aventura de Adapak não fica limitada a manter-se vivo, mas ele também precisa descobrir quem o persegue e os motivos de quererem sua morte. E assim, parte rumo ao desconhecido, contando apenas com suas espadas e algumas moedas.
O mundo de Kurgala é povoado por humanos e outras criaturas, cada uma com uma característica distinta. Ponto 1 de confusão: muita informação! Eu nunca lembrava qual era a peculiaridade de cada espécie e acabava confundindo tudo. Ponto 2 de confusão: muitos nomes esquisitos, tanto das espécies quanto nomes próprios. Isso é o que me desanima um pouco nos livros de fantasia. Não é que nem Nárnia, por exemplo, que são criaturas mais comuns (ainda que fantásticas) com um quê de magia. Em Kurgala tudo é muito complexo, uma piscada e já era, você fica perdido!
A história vai sendo intercalada entre o presente - Adapak com 19 ciclos - e uns fatos do passado, que vêm pra explicar/complementar certos acontecimentos. O problema é que às vezes eu tinha a sensação de que tinha viajado na leitura anteriormente, porque faltavam informações pra completar um sentido, informações essas que viriam capítulos depois.
E o final foi um pouco rápido. Eu ia lendo e vendo que as páginas estavam acabando e que algumas coisas iam ficar explicadas, mas não aprofundadas. Senti falta de mais páginas pra desenvolver um pouco mais a resolução dos mistérios e da vida amorosa de Adapak.
Uma coisa fofa (sim, eu sou menina e consigo achar meiguice em um "livro pra meninos") é a inocência de Adapak. Ele passou a vida inteira trancado em uma ilha, cercado por livros, criado por uma divindade. Quando cai no "mundo real", age com tanta ingenuidade que chega a ser engraçado. Adapak pergunta a prostitutas por que elas vendem o corpo. Adapak oferece uma joia pro colega de cela, quando leva um balde de água fria porque o cara conta que pretendia colocar drogas na bolsa dele. E tem outras questões também... assuntos de adolescente, sexo, moral, romance... Mas esse último foi muito sutil e pouco explorado.
Agora uma pausa pra capa: a-ha-zo! Já tinha achado o visual muito legal, mas, depois de ler, a ilustração fez mais sentido. Outro ponto mega positivo é a revisão: MUITO BOA! *palmas* E a diagramação ficou ótima, complementada pelos desenhos feitos pelo próprio autor no início de cada capítulo.
Affonso Solano realmente escreveu um livro de sucesso (como eu tinha falado aqui). Rolou sim uma falta de identificação do tipo de escrita com o meu gosto, mas reconheço a boa história e a criatividade que teve ao escrever Espadachim. Quando me pedirem indicação de livro pra meninos (coisa difícil isso, viu?), tenho mais um na lista. =)
AH, POVO! Se você quiser levar pra casa essa história cheia de aventura e fantasia, participe do sorteio aqui embaixo e torça muito! Boa sorte!
