{ no cinema } A Bela e a Fera


A Bela e A Fera Beauty and the Beast

Estreia: 16 de março de 2017
Gênero: Romance / Musical / Fantasia
Classificação: 10 anos
Duração: 2h09min
Direção: Bill Condon
Distribuidora: Disney

Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.



Disney marcou minha infância de um jeito tão especial que eu cresci apaixonada pelos filmes (mesmo com toda a problematização que agora enxergo, grazadeus que agora tão se ligando nisso). Fato é que essa nova onda de live action deixou todo disneymaníaco pirado, contando os dias pro próximo lançamento. E esse era um dos mais especiais, pelo menos pra mim, por ter vivido uma época assistindo a VHS quase todo dia porque era o filme preferido da mamãe. Pois bem, não consegui ir no dia da estreia, mas na semana seguinte estava lá, ainda arrastando os migo. E valeu muito a pena!

Vá lá que eu cresci vendo objetos falarem e cantarem e um cara ser transformado em Fera, mas ver "de verdade" foi um tantinho assustador, mas nem por isso menos deslumbrante. Talvez o clima sombrio que a iluminação trouxe a 80% do filme tenha contribuído pra isso, talvez eu só achasse que iam pegar os mesmos desenhos do filme, transformar em um objeto de plástico e dar vida a eles. rsrsrs (não tentem entender minha cabeça louca neste momento)

Houve diferenças? Sim. E algumas bem significantes, como vislumbres do passado da Bela e da Fera, introdução de novas músicas e uma característica de vilão mais marcante no Gaspar. Mas, ao contrário do povo que ficou reclamando, eu achei foi bom! Se tem alguém com direito de mudar a história é a Disney, e se foi ela que fez então tá liberado. Pode tacar mais música, mais cena, mais qualquer coisa que eu tô gostando.

Outra alteração que me deixou bastante contente foi a preocupação com a diversidade. Além do Lefou ser gay (fato que já foi muito comentado, algumas vezes até com gente falando o que não devia), tem a inclusão de personagens negros. Pode parecer pouco, mas cara!, é uma empresa com alcance mundial que está mostrando (ainda que devagar) que tá entendendo a demanda de mudanças que os grupos estão clamando.

Sobre a atuação dos personagens, não sou muito boa pra avaliar isso, mas gostei de todos, inclusive da Hermione Emma Watson. Vá lá que eu não curtia a mesma cara de testa enrugada em várias cenas, mas no geral foi satisfatória. Mas quem arrasou mesmo foi Dan Stevens como Fera e Josh Gad como Lefou. E não podia deixar de falar do meu queridinho Ewan McGregor (quedinha de adolescente desde Moulin Rouge), que interpretou o Lumière.

Se você é do time do mimimi-muita-música sai de perto! kkkkkk Cantei junto bolada porque mudaram algumas letras, fiquei olhando pra tela embasbacada repetindo "noooossa, igualzinho ao desenho". Voltei a ser aquela menininha que queria uma ovelha comendo a borda da página do livro (cortaram essa cena, mas ok, tá perdoado). E acho que é isso que a Disney faz, manter a magia viva dentro da gente, nos tornar criança independente da idade.

Essa crítica foi meio sem pé nem cabeça, eu sei, mas não dá pra usar muito a razão quando a gente é totalmente dominado pela emoção. Já louca pra chegar novembro do ano que vem e ver Mulan. E aguardando super ansiosa pelas datas dos próximos remakes.

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