Você já passou pela experiência de ler um livro e conseguir imaginar perfeitamente o próprio autor narrando, como se estivesse do seu lado? Minha sensação ao ler os romances da Sammy é exatamente essa. Consigo escutar sua voz, com sotaque no R, com aquela doçura nas palavras. Ela nasceu pra escrever romance, daqueles bem açucarados, que nos fazem suspirar com a cena do felizes para sempre ou chorar com a desilusão do protagonista. Não podia deixar de apresentá-la a vocês.
Encerrando o Especial SLN com chave de ouro...
Samanta Holtz
Sempre que eu penso em Samanta Holtz, visualizo uma pessoa doce com um sorriso eternamente estampado no rosto. Você sempre se mantém reservada, mas peço que abra uma exceção e nos conte: quem é a Samanta?
Que descrição mais gentil a meu respeito, muito obrigada!! Confesso que eu me identifiquei bastante... “um sorriso eternamente estampado no rosto”! Lembro-me de quando cursava faculdade em Sorocaba, cidade vizinha à minha (Porto Feliz), e muitos comentavam que eu tinha “o melhor Bom Dia da faculdade”, porque eu estava sempre sorridente às seis da manhã! (risos) Diziam que “quem nasce em Porto Feliz está sempre feliz”! Eu me considero, sim, uma pessoa muito feliz, pois estou rodeada de pessoas amadas, uma família maravilhosa, amigos especiais, um amor lindo! Claro que coisas boas e ruins acontecem na vida de todos, mas eu gosto de me manter otimista sempre. Gosto de respeitar as pessoas, a natureza e os animais; tenho muito amor à vida, sou grata por tudo o que me acontece, sejam coisas boas ou difíceis, e acredito muito em Deus! Amo música instrumental e adorava tocar violão... pena que não sobra mais tempo para o coitadinho! (risos) E o óbvio, né? Ler e escrever, duas paixões!!!
Seus 2 livros não são dos mais finos, e você ainda teve que emagrecê-los para publicar. É muita vontade de contar história, um desejo incontrolável de escrever ou pena de omitir detalhes? Como é o processo de redução de páginas?
Acredito que meus livros ficam grandes porque eu gosto de “orquestrar” acontecimentos. E alguns momentos precisam acontecer lentamente, para serem saboreados pelo leitor – como, por exemplo, o primeiro beijo de um casal, o momento em que se apaixonam, os sentimentos que preenchem seu peito e são reconhecidos no coração. Gosto de fazer o leitor acompanhar não somente o acontecimento em uma cena, mas o ritmo que ela dita... esse é um dos motivos. Outro (que eu creio ser o principal) é que eu dificilmente me atenho a um único núcleo do começo ao fim da história. “Quero ser Beth Levitt”, por exemplo (que eu precisei reduzir), tem o núcleo da protagonista Amelie, das irmãzinhas do abrigo, da diretora Rosana, da advogada Anita e das pessoas que tramam um plano contra Amie – além de mostrar trechos do livro “Doce Acaso”, que Amelie lê (e onde há a personagem Beth Levitt). Claro que o foco da história é na Amelie, mas, em alguns momentos, os outros núcleos são apresentados e vão acontecendo concomitantemente para se amarrarem no final. Se só a minha resposta à pergunta ficou desse tamanho, imagine tudo isso narrado no livro! (risos) O processo de enxugar páginas foi extremamente exaustivo, pois, para o escritor, cortar partes da história é como fazer um corte em sua pele... cada palavra que está ali está encaixadinha, tem um motivo, tem um carinho. Felizmente, consegui reduzir surpreendentes 60 páginas sem cortar cenas inteiras, apenas reduzindo descrições aqui e ali, encurtando diálogos e, assim, encurtando os capítulos. Precisei ter muita paciência e dedicação, sem falar que meu prazo para fazer isso era curtíssimo... foi uma experiência e tanto, e aprendi muito com ela!
Pra quem produz textos tão longos, acredito que seja um desafio escrever contos. Você participou do livro Em Contos de Amor e de Crisálida, publicado ontem pela plataforma Widbook. Foi difícil se desapegar e escrever uma história em tão poucos parágrafos?
Pois é! Escrever contos foi outra experiência que me ajudou muito a trabalhar e equilibrar meu lado descritivo e “de textos longos”. Toda nova experiência, especialmente aquela que nos desafia, transforma-se em um brilhante aprendizado! O conto “A Pianista”, publicado no “Em contos de amor”, eu já tinha escrito havia alguns anos, apenas o reescrevi e atualizei. Já “A Contadora de Histórias”, meu conto para Crisálida, eu comecei do zero e, o tempo todo, mantinha em mente que as descrições e cenas precisavam ser curtas e transitar rapidamente entre uma e outra. Quando terminei, claro, havia excedido o número limite de páginas (risos). Foi outro processo de revisões e cortes, mas eu consegui, por fim, terminar o conto “no limite do limite” do tamanho máximo!
Você pensa em escrever um livro em parceria, como temos visto alguns por aí? Qual seria a maior dificuldade e a melhor parte?
Sinceramente, essa vontade ainda não despertou em mim. Conheço autores brilhantes com os quais seria uma honra trabalhar, mas confesso que, em se tratando de trabalho, tenho um perfil bem “individualista”. Sempre fui assim; gosto de tocar projetos sozinha, criar minhas planilhas, meus prazos, meu controle, e às vezes tenho até dificuldade em pedir ajuda, quando preciso. Eu me cobro muito e acabo sofrendo um pouco com meu próprio perfeccionismo! (risos) A melhor parte de um trabalho conjunto seria ter um trabalho final que contasse não somente com minhas próprias ideias, mas com o talento de um autor parceiro, o que certamente abrilhantaria o texto! A parte mais difícil para mim seria conciliar opiniões, quando fossem divergentes. Deve ser complicado quando um autor tem certeza de que o melhor destino para a personagem é X e o outro, com a mesma certeza, pensa Y... Se sozinho já é difícil tomar algumas decisões na história, imagine a dois!
O Pássaro é uma história de época, com características bem marcantes. Demandou muita pesquisa? Por que essa vontade de escrever sobre o passado?
Sim, eu pesquisei bastante a respeito do século XIII e sistema de vassalagem – e alguns detalhes foram muito difíceis de serem encontrados. Utilizei livros didáticos, internet e informações colhidas e confirmadas com professores de História. Quanto a escrever sobre o passado, eu tenho uma atração natural a tempos antigos porque, em meu ponto de vista, toda a tecnologia e globalização que existe hoje em dia tornaram as coisas “fáceis demais”, em alguns momentos. Por exemplo: a história de um casal que é forçosamente separado e passa a procurar um pelo outro tem um tom completamente diferente se for narrada em um tempo passado (em que dependem de cartas e de saírem nas ruas em uma busca apaixonada) do que no presente, em que uma pesquisa no Facebook pode resolver tudo! (risos) Há vezes em que a tecnologia “interfere” um pouco nos sacrifícios e esforços que um par romântico precisa enfrentar, dependendo do rumo que a história seguirá. É minha opinião para as histórias que já publiquei até hoje, nada contra os tempos atuais – tanto que tenho histórias que se passam no século XXI, e a tecnologia acabou até mesmo ajudando e abrilhantando a história de amor ali escrita!
Encerrando o Especial SLN com chave de ouro...
Sempre que eu penso em Samanta Holtz, visualizo uma pessoa doce com um sorriso eternamente estampado no rosto. Você sempre se mantém reservada, mas peço que abra uma exceção e nos conte: quem é a Samanta?
Que descrição mais gentil a meu respeito, muito obrigada!! Confesso que eu me identifiquei bastante... “um sorriso eternamente estampado no rosto”! Lembro-me de quando cursava faculdade em Sorocaba, cidade vizinha à minha (Porto Feliz), e muitos comentavam que eu tinha “o melhor Bom Dia da faculdade”, porque eu estava sempre sorridente às seis da manhã! (risos) Diziam que “quem nasce em Porto Feliz está sempre feliz”! Eu me considero, sim, uma pessoa muito feliz, pois estou rodeada de pessoas amadas, uma família maravilhosa, amigos especiais, um amor lindo! Claro que coisas boas e ruins acontecem na vida de todos, mas eu gosto de me manter otimista sempre. Gosto de respeitar as pessoas, a natureza e os animais; tenho muito amor à vida, sou grata por tudo o que me acontece, sejam coisas boas ou difíceis, e acredito muito em Deus! Amo música instrumental e adorava tocar violão... pena que não sobra mais tempo para o coitadinho! (risos) E o óbvio, né? Ler e escrever, duas paixões!!!
Seus 2 livros não são dos mais finos, e você ainda teve que emagrecê-los para publicar. É muita vontade de contar história, um desejo incontrolável de escrever ou pena de omitir detalhes? Como é o processo de redução de páginas?
Acredito que meus livros ficam grandes porque eu gosto de “orquestrar” acontecimentos. E alguns momentos precisam acontecer lentamente, para serem saboreados pelo leitor – como, por exemplo, o primeiro beijo de um casal, o momento em que se apaixonam, os sentimentos que preenchem seu peito e são reconhecidos no coração. Gosto de fazer o leitor acompanhar não somente o acontecimento em uma cena, mas o ritmo que ela dita... esse é um dos motivos. Outro (que eu creio ser o principal) é que eu dificilmente me atenho a um único núcleo do começo ao fim da história. “Quero ser Beth Levitt”, por exemplo (que eu precisei reduzir), tem o núcleo da protagonista Amelie, das irmãzinhas do abrigo, da diretora Rosana, da advogada Anita e das pessoas que tramam um plano contra Amie – além de mostrar trechos do livro “Doce Acaso”, que Amelie lê (e onde há a personagem Beth Levitt). Claro que o foco da história é na Amelie, mas, em alguns momentos, os outros núcleos são apresentados e vão acontecendo concomitantemente para se amarrarem no final. Se só a minha resposta à pergunta ficou desse tamanho, imagine tudo isso narrado no livro! (risos) O processo de enxugar páginas foi extremamente exaustivo, pois, para o escritor, cortar partes da história é como fazer um corte em sua pele... cada palavra que está ali está encaixadinha, tem um motivo, tem um carinho. Felizmente, consegui reduzir surpreendentes 60 páginas sem cortar cenas inteiras, apenas reduzindo descrições aqui e ali, encurtando diálogos e, assim, encurtando os capítulos. Precisei ter muita paciência e dedicação, sem falar que meu prazo para fazer isso era curtíssimo... foi uma experiência e tanto, e aprendi muito com ela!
Pra quem produz textos tão longos, acredito que seja um desafio escrever contos. Você participou do livro Em Contos de Amor e de Crisálida, publicado ontem pela plataforma Widbook. Foi difícil se desapegar e escrever uma história em tão poucos parágrafos?
Pois é! Escrever contos foi outra experiência que me ajudou muito a trabalhar e equilibrar meu lado descritivo e “de textos longos”. Toda nova experiência, especialmente aquela que nos desafia, transforma-se em um brilhante aprendizado! O conto “A Pianista”, publicado no “Em contos de amor”, eu já tinha escrito havia alguns anos, apenas o reescrevi e atualizei. Já “A Contadora de Histórias”, meu conto para Crisálida, eu comecei do zero e, o tempo todo, mantinha em mente que as descrições e cenas precisavam ser curtas e transitar rapidamente entre uma e outra. Quando terminei, claro, havia excedido o número limite de páginas (risos). Foi outro processo de revisões e cortes, mas eu consegui, por fim, terminar o conto “no limite do limite” do tamanho máximo!
Você pensa em escrever um livro em parceria, como temos visto alguns por aí? Qual seria a maior dificuldade e a melhor parte?
Sinceramente, essa vontade ainda não despertou em mim. Conheço autores brilhantes com os quais seria uma honra trabalhar, mas confesso que, em se tratando de trabalho, tenho um perfil bem “individualista”. Sempre fui assim; gosto de tocar projetos sozinha, criar minhas planilhas, meus prazos, meu controle, e às vezes tenho até dificuldade em pedir ajuda, quando preciso. Eu me cobro muito e acabo sofrendo um pouco com meu próprio perfeccionismo! (risos) A melhor parte de um trabalho conjunto seria ter um trabalho final que contasse não somente com minhas próprias ideias, mas com o talento de um autor parceiro, o que certamente abrilhantaria o texto! A parte mais difícil para mim seria conciliar opiniões, quando fossem divergentes. Deve ser complicado quando um autor tem certeza de que o melhor destino para a personagem é X e o outro, com a mesma certeza, pensa Y... Se sozinho já é difícil tomar algumas decisões na história, imagine a dois!
O Pássaro é uma história de época, com características bem marcantes. Demandou muita pesquisa? Por que essa vontade de escrever sobre o passado?
Sim, eu pesquisei bastante a respeito do século XIII e sistema de vassalagem – e alguns detalhes foram muito difíceis de serem encontrados. Utilizei livros didáticos, internet e informações colhidas e confirmadas com professores de História. Quanto a escrever sobre o passado, eu tenho uma atração natural a tempos antigos porque, em meu ponto de vista, toda a tecnologia e globalização que existe hoje em dia tornaram as coisas “fáceis demais”, em alguns momentos. Por exemplo: a história de um casal que é forçosamente separado e passa a procurar um pelo outro tem um tom completamente diferente se for narrada em um tempo passado (em que dependem de cartas e de saírem nas ruas em uma busca apaixonada) do que no presente, em que uma pesquisa no Facebook pode resolver tudo! (risos) Há vezes em que a tecnologia “interfere” um pouco nos sacrifícios e esforços que um par romântico precisa enfrentar, dependendo do rumo que a história seguirá. É minha opinião para as histórias que já publiquei até hoje, nada contra os tempos atuais – tanto que tenho histórias que se passam no século XXI, e a tecnologia acabou até mesmo ajudando e abrilhantando a história de amor ali escrita!
Você gostaria de viver no século XIII, período em que se passa O Pássaro? E seria ousada como a Caroline?
Ahhh, acho que o século XIII seria um pouco demais (risos)... eu adoraria viver talvez nos anos cinquenta ou sessenta, em que os comportamentos eram mais recatados, comportados e românticos (sou totalmente à moda antiga!). Mas o século XIII devia ser muito complicado para as mulheres, pois elas eram vistas meramente como objetos e como “fonte de bons casamentos” aos pais. Do jeito que eu detesto brigas, era bem capaz de eu ser mais submissa, como Elizabeth, do que ousada e determinada como Caroline.
Doce Acaso (livro fictício de Beth Levitt) é quase um personagem, tamanha sua importância na história. São praticamente 2 histórias em 1. Como surgiu a ideia de colocar um livro dentro do livro e de fazer uma releitura da história que você mesma criou?
Escritor precisa ter uma “dimensão paralela” dentro da cabeça, não? (risos) Eu sempre tenho dificuldade em me lembrar exatamente de que forma começou “Quero Ser Beth Levitt”, pois eu comecei a escrever a história antes mesmo de O Pássaro ser publicado! Faz bastante tempo, e o que eu me lembro é que as primeiras inspirações foram uma garota órfã com a possibilidade de viver a gravação da sua história favorita com o ator pelo qual era apaixonada. Deste ponto em diante, defini que história seria essa que ela tanto amava (o livro Doce Acaso) e, mais que isso, quais os pontos em comum em que a história da minha protagonista se entrelaçavam com a história da Beth. E eu sabia que, para o leitor compreender esses pontos, eu precisaria contar a história em paralelos, de forma indireta (Amelie contando a alguém) e de forma direta (“transcrevendo” capítulos que Amie lia, sempre de modo a ir formando na mente do leitor uma continuidade). Foi um desafio, mas fico muito feliz em ter conseguido superá-lo e receber feedbacks positivos dos leitores sobre a forma como eu conduzi essas “narrativas paralelas” que, vez ou outra, se fundem em uma só!
Até a Bienal teremos o prazer de conhecer Renascer de um Outono. O que podemos esperar? E quando você vai liberar a capa pra gente ver?
Aviso desde já que vocês podem reservar os lencinhos de papel (risos)... Renascer de um Outono é um romance retratado nos tempos atuais, com bastante juventude, paixões, aprendizados e o principal: superação e força. Existem momentos de intensa emoção na história e estou curiosa para saber como os leitores irão receber este meu novo livro! A capa está em conclusão na editora e acredito que, até o começo de agosto, vocês poderão conhecê-la!
Renascer nem saiu, mas eu estou curiosa pra saber: você já tem um próximo projeto em mente? A história já está desenvolvida, precisando só de lapidação, ou terá que começar do zero?
Eu tenho alguns projetos prontos (dois originais concluídos), uma história em mente praticamente completa e, claro, a possibilidade de transformar Doce Acaso (de Quero Ser Beth Levitt) em um romance publicado – já que, no “mundo real”, ele não existe para ser lido! Os romances que já tenho prontos têm uma vertente ligeiramente diferente da qual venho trabalhando e acredito que, como já venho fazendo, ficarão para um futuro próximo. Quero me sentar e começar a escrever o novo romance que já está aqui dentro, esperando sua vez de nascer, o que acredito que só será possível no final deste ano ou começo de 2015. O ano de 2014 foi abençoado e com muito trabalho, pois começou com a segunda edição da Beth Levitt, divulgações, produção da segunda edição de “O Pássaro” e de “Renascer de um Outono” e, agora, começam as fases de intensificar eventos e divulgação. O tempo para escrever está escasso, porém acredito que seja uma fase necessária! Quanto a qual deles será meu próximo trabalho publicado, vou definir em conjunto com a editora, mas eu apostaria mais no novo romance (ainda a ser escrito) ou em Doce Acaso.
Já que estamos em época de celebrar a literatura nacional, eu gostaria de saber: você tem pretensões de escrever algum dia uma história com personagens e cenários brasileiros?
Sim, tanto que já o fiz! Um dos meus romances ainda não publicados é retratado no Brasil, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, e meu conto em “Crisálida” também se passa na Cidade Maravilhosa. O novo romance que começarei em breve, pretendo usar o litoral brasileiro como cenário, embora ainda não haja nada concretizado a respeito. Em meus primeiros livros, usei cenários estrangeiros por motivos distintos; em “O Pássaro”, como era Idade Média e sistema do feudalismo, eu fui praticamente obrigada a sair do país! (risos) Em “Quero Ser Beth Levitt”, as temáticas abordadas, especialmente o cinema, tinham maior identidade com a cultura americana do que a nossa, então, utilizei o cenário dos Estados Unidos. E, em “Renascer de um Outono”, as cidades são fictícias, então, vocês podem imaginar que é em nossa terrinha, se quiserem (embora eu também enxergue mais características americanas do que brasileiras... talvez porque, na época em que o escrevi, eu tivesse me deixado influenciar por filmes aos quais assistia).
Deixe um recadinho pra quem ainda não leu nenhum de seus livros.
Para quem ainda não conhece meu trabalho, caso decidam ler algum dos meus livros, desejo, de coração, que não seja apenas mais uma história em sua estante, e sim uma semente plantada em seu coração. Que desperte bons sentimentos, bons aprendizados e inspire mudanças positivas! Pois eu acredito que toda boa história deixa uma marca em nós, e é essa a minha missão enquanto escritora: fazer a diferença usando as palavras!
Agora deixe um recadinho pros seus leitores.
Eu costumo dizer que tenho os melhores leitores do mundo, e a cada dia me convenço mais disso – ou melhor: eles me convencem! Sei que isso é igual a conversa de mãe – todas dizem que “seu filho é o mais bonito do mundo”! –, mas eu não tenho como não dizer essa frase diante da enorme quantidade de gestos carinhosos e homenagens que recebo todos os dias. Quero agradecer a cada um de vocês por abrir as portas do seu coração às minhas palavras, por dedicar seu tempo à leitura das minhas histórias e, claro, pelo amor que me enviam, seja pela internet, seja pessoalmente, seja através de bons pensamentos. Vocês são o meu verdadeiro sonho realizado! Obrigada por existirem em minha vida e por serem tão especiais...
♦♦♦♦♦
Entre O Pássaro e Quero Ser Beth Levitt, tá difícil de escolher qual capa é a mais linda. Renascer de um Outono ainda está com capa provisória, mas em breve veremos se entrará no páreo. Esses 3 são da editora Novo Século, então você consegue adquirir através das livrarias físicas e virtuais (clique nas capas para ver os livros no Skoob).
Em Contos de Amor está disponível na Amazon, é só clicar aí na capa pra ver lá. E Crisálida foi lançado ontem pela plataforma Widbook, você pode ler gratuitamente, pode clicar que você já vai direto pra plataforma. E fica sussa que em breve vou explicar tudinho sobre o Widbook. ;)
O Pássaro foi uma experiência ótima, meu primeiro contato com a escrita da autora. Tá certo que mamãe quis matar a Samanta depois de ler, mas abafa o caso. rs! Quero ser Beth Levitt eu li rapidinho, mesmo sendo grossinho. A escrita dela é gostosa, envolvente, daquelas de "ler só mais um capítulo" e nunca largar. Estou ansiosíssima pelo livro novo. Enquanto ele não chega, vou ler o conto de Crisálida pra acalmar o coração. rs
Pois é, meu povo! Acabou! :(
Doce Acaso (livro fictício de Beth Levitt) é quase um personagem, tamanha sua importância na história. São praticamente 2 histórias em 1. Como surgiu a ideia de colocar um livro dentro do livro e de fazer uma releitura da história que você mesma criou?
Escritor precisa ter uma “dimensão paralela” dentro da cabeça, não? (risos) Eu sempre tenho dificuldade em me lembrar exatamente de que forma começou “Quero Ser Beth Levitt”, pois eu comecei a escrever a história antes mesmo de O Pássaro ser publicado! Faz bastante tempo, e o que eu me lembro é que as primeiras inspirações foram uma garota órfã com a possibilidade de viver a gravação da sua história favorita com o ator pelo qual era apaixonada. Deste ponto em diante, defini que história seria essa que ela tanto amava (o livro Doce Acaso) e, mais que isso, quais os pontos em comum em que a história da minha protagonista se entrelaçavam com a história da Beth. E eu sabia que, para o leitor compreender esses pontos, eu precisaria contar a história em paralelos, de forma indireta (Amelie contando a alguém) e de forma direta (“transcrevendo” capítulos que Amie lia, sempre de modo a ir formando na mente do leitor uma continuidade). Foi um desafio, mas fico muito feliz em ter conseguido superá-lo e receber feedbacks positivos dos leitores sobre a forma como eu conduzi essas “narrativas paralelas” que, vez ou outra, se fundem em uma só!
Até a Bienal teremos o prazer de conhecer Renascer de um Outono. O que podemos esperar? E quando você vai liberar a capa pra gente ver?
Aviso desde já que vocês podem reservar os lencinhos de papel (risos)... Renascer de um Outono é um romance retratado nos tempos atuais, com bastante juventude, paixões, aprendizados e o principal: superação e força. Existem momentos de intensa emoção na história e estou curiosa para saber como os leitores irão receber este meu novo livro! A capa está em conclusão na editora e acredito que, até o começo de agosto, vocês poderão conhecê-la!
Renascer nem saiu, mas eu estou curiosa pra saber: você já tem um próximo projeto em mente? A história já está desenvolvida, precisando só de lapidação, ou terá que começar do zero?
Eu tenho alguns projetos prontos (dois originais concluídos), uma história em mente praticamente completa e, claro, a possibilidade de transformar Doce Acaso (de Quero Ser Beth Levitt) em um romance publicado – já que, no “mundo real”, ele não existe para ser lido! Os romances que já tenho prontos têm uma vertente ligeiramente diferente da qual venho trabalhando e acredito que, como já venho fazendo, ficarão para um futuro próximo. Quero me sentar e começar a escrever o novo romance que já está aqui dentro, esperando sua vez de nascer, o que acredito que só será possível no final deste ano ou começo de 2015. O ano de 2014 foi abençoado e com muito trabalho, pois começou com a segunda edição da Beth Levitt, divulgações, produção da segunda edição de “O Pássaro” e de “Renascer de um Outono” e, agora, começam as fases de intensificar eventos e divulgação. O tempo para escrever está escasso, porém acredito que seja uma fase necessária! Quanto a qual deles será meu próximo trabalho publicado, vou definir em conjunto com a editora, mas eu apostaria mais no novo romance (ainda a ser escrito) ou em Doce Acaso.
Já que estamos em época de celebrar a literatura nacional, eu gostaria de saber: você tem pretensões de escrever algum dia uma história com personagens e cenários brasileiros?
Sim, tanto que já o fiz! Um dos meus romances ainda não publicados é retratado no Brasil, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, e meu conto em “Crisálida” também se passa na Cidade Maravilhosa. O novo romance que começarei em breve, pretendo usar o litoral brasileiro como cenário, embora ainda não haja nada concretizado a respeito. Em meus primeiros livros, usei cenários estrangeiros por motivos distintos; em “O Pássaro”, como era Idade Média e sistema do feudalismo, eu fui praticamente obrigada a sair do país! (risos) Em “Quero Ser Beth Levitt”, as temáticas abordadas, especialmente o cinema, tinham maior identidade com a cultura americana do que a nossa, então, utilizei o cenário dos Estados Unidos. E, em “Renascer de um Outono”, as cidades são fictícias, então, vocês podem imaginar que é em nossa terrinha, se quiserem (embora eu também enxergue mais características americanas do que brasileiras... talvez porque, na época em que o escrevi, eu tivesse me deixado influenciar por filmes aos quais assistia).
Deixe um recadinho pra quem ainda não leu nenhum de seus livros.
Para quem ainda não conhece meu trabalho, caso decidam ler algum dos meus livros, desejo, de coração, que não seja apenas mais uma história em sua estante, e sim uma semente plantada em seu coração. Que desperte bons sentimentos, bons aprendizados e inspire mudanças positivas! Pois eu acredito que toda boa história deixa uma marca em nós, e é essa a minha missão enquanto escritora: fazer a diferença usando as palavras!
Agora deixe um recadinho pros seus leitores.
Eu costumo dizer que tenho os melhores leitores do mundo, e a cada dia me convenço mais disso – ou melhor: eles me convencem! Sei que isso é igual a conversa de mãe – todas dizem que “seu filho é o mais bonito do mundo”! –, mas eu não tenho como não dizer essa frase diante da enorme quantidade de gestos carinhosos e homenagens que recebo todos os dias. Quero agradecer a cada um de vocês por abrir as portas do seu coração às minhas palavras, por dedicar seu tempo à leitura das minhas histórias e, claro, pelo amor que me enviam, seja pela internet, seja pessoalmente, seja através de bons pensamentos. Vocês são o meu verdadeiro sonho realizado! Obrigada por existirem em minha vida e por serem tão especiais...
Entre O Pássaro e Quero Ser Beth Levitt, tá difícil de escolher qual capa é a mais linda. Renascer de um Outono ainda está com capa provisória, mas em breve veremos se entrará no páreo. Esses 3 são da editora Novo Século, então você consegue adquirir através das livrarias físicas e virtuais (clique nas capas para ver os livros no Skoob).
Em Contos de Amor está disponível na Amazon, é só clicar aí na capa pra ver lá. E Crisálida foi lançado ontem pela plataforma Widbook, você pode ler gratuitamente, pode clicar que você já vai direto pra plataforma. E fica sussa que em breve vou explicar tudinho sobre o Widbook. ;)
O Pássaro foi uma experiência ótima, meu primeiro contato com a escrita da autora. Tá certo que mamãe quis matar a Samanta depois de ler, mas abafa o caso. rs! Quero ser Beth Levitt eu li rapidinho, mesmo sendo grossinho. A escrita dela é gostosa, envolvente, daquelas de "ler só mais um capítulo" e nunca largar. Estou ansiosíssima pelo livro novo. Enquanto ele não chega, vou ler o conto de Crisálida pra acalmar o coração. rs
Pois é, meu povo! Acabou! :(
Foram 7 dias dedicados à literatura nacional, 6 autores entrevistados e muito bate-papo. Acho até que eu devia ter feito Jornalismo, porque recebi vários elogios às perguntas que fiz, tentando ao máximo sair da mesmice. Gostei tanto que vou continuar entrevistando autores, então vira e mexe vocês verão um convidado especial por aqui.
Adorei a participação de cada um, os comentários queridos que vocês deixaram. Minha intenção ao pensar no Especial SLN foi fazer com que vocês conheçam bons autores e mostrar praqueles que ainda têm preconceito que podemos encontrar literatura de qualidade em casa.
Acima de tudo, reforço o que sempre peço: LEIAM! Bula de remédio, manual de instrução, bilhete da vó, regulamento do condomínio... LEIAM! É viciante; quanto mais se tem, mais se quer.
Obrigada pela companhia durante a semana! E não deixem de acompanhar o blog. ;)
Ahh que pena que acabou! Adorei acompanhar essas entrevistas incríveis e mais ainda conhecer nossos autores (confesso que não conhecia a maioria, o que é lastimável).
ResponderExcluirQuero muito ler os livros da Samanta. Ela parece incrivelmente talentosa e também uma boa pessoa. O estilo das histórias me agrada bastante e acho que vou me identificar com elas.
Não vejo a hora de ler!
bjs
Oi Giulia..
ResponderExcluirQue legal a entrevista.
Eu pretendo comprar O pássaro na Bienal, já estava até planejando...hehe
livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br
Adorei a autora! Achei ela super fofa *-*
ResponderExcluirEu ainda não li nenhum livro dela, mas sempre tive vontade de ler O Pássaro, ainda mais a nova edição com aquela capa linda. Eu também morro de vontade de ler Quero ser Beth Levitt, que a capa também é linda.
Adorei o Especial SLN, gostei de todas as entrevistas, foram realmente muito boas :)
Beijos!
Oiiiiii.
ResponderExcluirVi que fez vários post durante a semana, para os escritores nacionais.
Amei ver todos eles, mas comentarei apenas um rs.
A Sam, é linda e os livros OMG, quero demais ler os trabalhos dela.
Amei as perguntas e resposta, pois sempre é bom saber mais sobre esses lindos.
Beijos
http://fernandabizerra.blogspot.com.br
Oie Giulia
ResponderExcluirSamanta é uma fofura, né? Ela é uma das minhas autoras nacionais preferida. Já tive o prazer de conhecê-la pessoalmente, e ela é uma fofa, doce e gentil. Nossa, li O Pássaro é chorei muito. Na Bienal vou comprar os outros livros dela.
Beijos,
Jéssica
www.leitorasempre.com
Adorei a entrevista. Livros maiores, bem detalhados, são realmente muito melhores.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de julho
Que mágico! Adorei a entrevista com a Samanta Holtz!
ResponderExcluirEu tenho vontade de comprar os dois, mas ainda nao comprei, vou ver se acabo comprando na bienal, ela é muito fofa, e trabalha muito para trazer o melhor para os leitores, quero ser uma leitora dela, aaaaaah!
Um beijo!
Pâm - www.interruptedreamer.com
Nunca li nada da Samantha Holtz, mas acompanho as resenhas que são elogiosas. Além de histórias positivas, tem o bônus das capas lindas e juntando tudo isto não poderia ser diferente: sucesso.
ResponderExcluirótima entrevista , só leio elogios com relação a essa autora e seus livros , são capas maravilhosas e como ela disse na entrevista gosta de valorizar momentos especiais em seus livros , isso com certeza torna a leitura toda especial e prazerosa .
ResponderExcluirbeijos e muito sucesso
Joyce
Oie, não li nada ainda da samanta... achei ela muito simpática mesmo (quem consegue sorrir as 6 da manha todos os dias é muito feliz!!!) e gostei dela escrever assim sempre com vários detalhes... o livro sendo bom, não me intimido com varias paginas!! Achei legal tbem ela escrever contos, deve ter sido um desafio e tanto!
ResponderExcluirE como "tbem" adoro historias de época, acho que vou começar pelo O Passaro!
muito legal essa semana com todos esses autores!! conheci a maioria pelo blog e já aumentei minha listinha de livros que quero ler!
bjão!
Adoro os livros da Sammy! Recomendo e leio todos! Inclusive tem um comentário meu sobre O Pássaro na contracapa da 2ª edição! Olha que coisa mais diva! hahaahahahaha Beijos
ResponderExcluirA semana foi ótima Giulia! Gostei muito de saber um pouco mais sobre esses autores, e os que já não estavam na minha lista de interesses, entraram para ficar!
ResponderExcluirEu não sei você, mas a capa provisória de Renascer de um Outono já está no páreo pra mim hahah
Ainda não decidi qual livro da autora quero ler primeiro. Sugestões?
Beeijos, Dreeh.
Blog Mais que Livros
Oi, Giulia!
ResponderExcluirAdorei o especial Semana da Literatura Nacional. Não li nenhum livro da Samanta, mas vi ótimas resenha de "Quero ser Beth Levitt", espero poder ler em breve. Ela é uma fofa, né? rs Adorei suas respostas e concordo que realmente deve ser difícil escrever um livro em parceria quando já está acostumado com o seu modo de trabalhar.
Beijos
Rayssa
diariosdleitura.blogspot.com.br
Querida Giulia,
ResponderExcluirMuito obrigada por encerrar a semana de entrevistas da SLN comigo!!! <3
Fiquei muito feliz em participar e concordo com você, você devia ser jornalista :D Suas perguntas são muito originais e bem elaboradas!!!
Obrigada por ler e incentivar a literatura do nosso país!
Beijosssssss
Sam
Eu adoro a Samanta Holtz! Eu já O Pásaro dela e amei o livro, amei a história, amei a escrita, amei tudo! Mas meu livro ainda é com a capa antiga, e com certeza vou querer comprar outro com essa capa linda. Outro dela que eu também sou doida pra ler é Quero ser Beth Levitt e espero gostar também =)
ResponderExcluirBjss
Giulia, eu acho que tem uma imagem esquisita onde deveria estar a foto da Samanta...
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro dela, mas tenho os dois. E os dois já foram autografados - um no evento da SLN de domingo passado aqui em São Paulo. A Samanta é extremamente simpática e tem uma energia muito boa, a gente nota quando fala com ela e também deu pra notar na entrevista, que ficou muito legal! Você realmente leva jeito pra isso, adorei acompanhar essa semana no seu blog!
beijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Olá Giulia!
ResponderExcluirCada entrevista melhor que a outra em!
Eu sou suspeita de falar da Samanta. Amo essa mulher de paixão. Ela tão meiga e trata os leitores com tanto amor. Os livros dela são perfeitos. Já li O Pássaro e Quero Ser Beth Levitt. Estou louca pra saber mais informações do Renascer de Um Outono. O que mais gostei é saber que Doce Acaso pode virar um livro. Amei a ideia.
Beijinhos!
http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/
Vou pesquisar mais sobre alguns títulos da Samanta, fiquei interessada em saber um pouco mais sobre alguns deles e a autora transparece ser além de muito talentosa, um doce de pessoa!
ResponderExcluirOi Amada!
ResponderExcluirParabéns pela semana especial, acompanhei as entrevistas, gostei muito das autoras que passaram por aqui!
Eu sou louca para ler os livros da Samantha! Ela é sempre muito elogiada e como vc mesmo disse são leituras gostosas, quero conhecer muito!
Um grande Beijo!
Paulinha Juliana - Overdose Literária!