Os bastidores do mercado editorial

No finalzinho de dezembro, a Folha de S.Paulo publicou 2 reportagens bem interessantes. Eu li, mas não cheguei a divulgar. E com o bafafá de ontem, achei legal colocar por aqui.

A primeira diz respeito ao aluguel de espaços em livrarias. É isso mesmo que você leu. Aquelas gôndolas de destaque, aquelas pilhas na entrada da loja, a vitrine... tudo isso é negociável. E aí voltamos à discussão: quanto mais visibilidade, mais vendas. Quanto mais vendas, mais investimento. Quanto mais investimento, mais visibilidade. Eis o ciclo vicioso.
Agora outra reportagem, não tão veiculada, fala sobre a dificuldade de pequenas editoras se manterem no mercado, devido à grande concorrência.

Não vou copiar as matérias na íntegra, prefiro que você leia diretamente na fonte. Só coloquei aqui a imagem, pra você (que vai ficar com preguiça de clicar nos links e ler a reportagem) ter noção de quanto custa expor os livros em destaque nas livrarias.

Impressionados? Também fiquei. Com esse valor eu comprava uma biblioteca pra mim! =P

Assim fica mais fácil vender, né? Aí rola uma super estratégia de marketing pra livros ruins e eles vendem, enquanto preciosidades ficam escondidas na prateleira no fundo da loja. Aí é óbvio que ninguém vai comprar. =P

Não podemos nos esquecer de que além de magia, fantasia, liberdade, expressão, paixão e tudo mais que o livro tem e proporciona, ele é uma mercadoria, e como todas, segue a lógica do capitalismo.

Não estou aqui defendendo nada nem ninguém, só repassando uma informação que pode te ajudar a formar uma opinião, isso se você quiser ter uma. ;)
Pense nisso!