{ no cinema } Visões do Passado


Visões do Passado Back Track

Estreia: 17 de março de 2016
Gênero: Suspense
Classificação: 14 anos
Duração: 1h30min
Diretor: Michael Petroni

O psicólogo Peter Bower e sua esposa decidem retornar a Melbourne, na Austrália, lugar onde se conheceram, para tentar começar uma vida nova e deixar o evento traumático que marcou suas vidas para sempre no passado: a morte de sua filha de 12 anos em um trágico acidente. Uma vez instalados na cidade, Bower recebe a ajuda do Dr. Duncan, que realiza uma triagem de pacientes e os encaminha para o consultório do psicólogo como uma forma de Bower retornar ao trabalho mais facilmente. Quando tudo parecia se acertar, quando a vida parecia voltar aos trilhos, Bower descobre um terrível elo entre alguns de seus pacientes que o obriga a retornar a sua cidade natal e a confrontar um dilema que só ele pode solucionar.




Superar a perda de uma pessoa da família é sempre bem difícil, ainda mais quando se trata de uma criança, pior ainda quando é a própria filha. Por isso Peter resolve voltar à cidade onde conheceu a esposa para que ali possam (re)começar uma nova vida. Já não há mais ânimo para exercer a profissão de psicólogo, ele precisa lidar com seus próprios traumas. Mas a visita de uma garotinha muda tudo e faz com que ele questione sua própria sanidade mental.

Adrien Brody, vencedor do Oscar de melhor ator por O Pianista, é o maior atrativo do elenco, que também conta com outros atores renomados e experientes. Não se esperaria menos do que boas atuações nessa trama bem elaborada e muito bem dirigida pelo diretor Michael Petroni. Falando nele, é seu segundo filme na direção, mas já participou de vários outros no roteiro. Gente com bagagem também nos bastidores, mostrando a qualidade do cinema australiano.

O começo pode parecer um pouco confuso, mas a genialidade da história vai se revelando aos poucos e trazendo surpresas. Prepare-se pros sustos, tem um quê de terror. Aliás, é prato cheio para os amantes da mistura entre terror, suspense, sobrenatural e drama, já explorada por outros filmes bastante conhecidos.

Quanto à questão da fotografia, é simplesmente muito bem trabalhada, com ambientações na sua maioria chuvosas e com muita névoa. Os fundos musicais tristes e melancólicos envolvem o espectador na atmosfera soturna do filme, garantindo uma boa trilha sonora.

Se você estiver querendo ver um bom suspense, e não aqueles cujo final você descobre na metade do filme, poderá assistir sem arrependimentos. É um filme na dose certa, com todos os elementos necessários pra agradar os fãs de suspense e terror.

Crítica escrita por Davidson Cavalcante.


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