Nunca Jamais - Colleen Hoover e Tarryn Fisher


Título: Nunca Jamais (Never Never #1)
Autor(a): Colleen Hoover e Tarryn Fisher
Editora: Galera Record
Nº de páginas: 192
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Nota:

Charlie Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram... Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar.

Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.

Imagina você perceber, no meio da manhã, que não lembra seu nome, quem é, onde mora, quem são seus amigos e parentes... Pra piorar, você percebe que se lembra de músicas, personalidades, lugares, mas não sabe sequer onde está. Foi o que aconteceu com Charlie e Silas. Não dá pra explicar muito bem pra não estragar a graça da história, até porque eu embarquei nela sem sequer ter lido a sinopse (pra mim basta ter Colleen Hoover na capa que leio sem pensar 2 vezes).

A experiência de não saber nada da história foi ótima porque me senti como os personagens, "acordando" com eles e tentando entender o que faziam, onde estavam, com quem falavam. Participei da busca por mais informações, tive as mesmas surpresas e decepções e enfrentei os mesmos desafios. E - pasmem! - não corri atrás da sinopse, nem de spoiler, nem da última página mereço palmas. Fiquei numa ânsia maluca de não parar de ler pra saber o que diacho aconteceu com eles, aí, somando ao fato de o livro ser super fininho, devorei em poucas horas.

Que estranho ser feita de carne, se equilibrar em ossos e ter uma alma que nunca conheci.

A história é narrada intercalando as vozes de Charlie (uma menina, se você teve dúvidas como eu) e Silas. Quem leu Um Caso Perdido e Sem Esperança sabe que não é do feitio da Colleen repetir cenas desnecessariamente. Claro que às vezes elas precisam passar por um ou outro ponto iguais sob o ponto de vista de cada personagem, mas nunca de maneira repetitiva, sempre tem algo a contribuir, uma peça a mais pro quebra-cabeça.

Todas essas coisas podem significar tudo. Ou pode ser que tudo isso não signifique nada.

Quando terminei, fechei o livro e só tinha uma pergunta: como assim vocês fizeram isso comigo, Colleen e Tarryn? São 3 partes de uma única história, mas, ao contrário do que vimos na trilogia Slammed, aqui nada fecha, pelo contrário, o final é bombástico. Eu só conseguia gravar áudios revoltados pros amigos pra descontar minha frustração em alguém. Acho que seria muito melhor a leitura de uma vez só, talvez 3 partes de um único livro mais grosso, mas talvez justamente por ter a continuação eu não ia ficar tão desejosa de ler o resto. Enfim, o jeito é esperar já que não leio em inglês. rs

Ele faria tudo para se lembrar. Ela faria tudo para se esquecer.

Os personagens não são perfeitos, estão longe disso. Muito provavelmente eu não gostaria das versões de Charlie e Silas como sempre foram nem torceria pelo casal. Mas é justamente a ignorância que os torna mais humanos, os dois desmemoriados conquistaram meu coração simplesmente pela vontade de acertar.

Quero sentir isso de novo. Quero lembrar como é amar alguém dessa forma. E não apenas alguém. Quero saber como é amar Charlie.

Já falei aqui em cima que amo a Colleen e ela não me decepcionou. Agora também quero conhecer a escrita da Tarryn, que chegou recentemente ao Brasil com o livro A Oportunista. E PRE-CI-SO da continuação.

A trama é inteligente. A narração é envolvente. Os personagens são paradoxais. O final é desesperador. Ansiedade é o que me define. Não preciso dizer que é pra você ler, né?

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