Título: Guardians Vol. 2
Autora: Luciane Rangel
Editora: Lexia
Pouco a pouco, as verdades escondidas pela antiga geração de Guardiões vão sendo reveladas. Mas, quando o grupo atual parecia estar se organizando para finalmente lacrar a barreira, mais uma das sórdidas armadilhas de Kuro consegue, afinal, desestabilizar o grupo, pondo tudo a perder. Agora, os Guardiões encontram-se separados, com quatro deles – incluindo a antiga Guardiã Sofie Gautier – presos no Mundo Youkai. Portanto, mais do que nunca, o grupo que permaneceu na dimensão humana precisa unir suas forças para resgatar seus companheiros e finalmente lacrar a barreira. Porém, além dos acontecimentos que incidem contra eles, o tempo é curto e, se não correrem, logo poderá ser tarde demais. Todos lutam por aqueles em quem acreditam. E você? Está lutando por quem?
Título: Guardians Vol. 3
Autora: Luciane Rangel
Editora: Lexia
É chegado o momento de todos cumprirem a missão de suas vidas e ficarem frente a frente com Kuro. Porém, os youkais não estão dispostos a permitir que a barreira seja lacrada novamente e conseguem agravar a situação com a morte de um dos Guardiões. Revelações, decisões e reencontros emocionantes acontecem no último volume da envolvente história de Guardians. Todos lutam por aqueles em quem acreditam. E você? Está lutando por quem?
Eu disse que terminava de ler Guardians ainda esse ano... Na verdade li no meio das provas, mas não tive tempo de fazer a resenha. Pois bem, eis-me aqui. Preferi fazer dos volumes 2 e 3 juntos por dois motivos:
* Eu li realmente um seguido do outro. Fechei o 2, deixei no pé da cama, peguei o 3 e fui até o final.
* Não lembro mais o que aconteceu em cada um, pois pra mim a história foi contínua. Então fiquei com medo de falar coisas do 2 no 3 e vice-versa.
* Ou eu faço uma resenha micro de cada um pra não soltar spoiler, ou faço uma grande contando tudo o que aconteceu.
Já aviso logo que, por eu ter devorado os livros, não marquei nenhum quote. Mas dessa vez consegui perceber alguns errinhos de português.
Logo no início do volume 2, descobrimos os segredos de Sofie, o porquê de seu tratamento ruim com a Anne e seco com a Hikari. Apesar de quase ninguém gostar dela, eu a entendi e até simpatizei com ela. No decorrer da leitura, a cada acontecimento, a cada descoberta, fui conhecendo o lado emotivo e sensível da Sofie, escondido atrás de um escudo que ela acabou criando por conta de tudo o que aconteceu com ela. Venhamos e convenhamos: 3 perdas seguidas foi overdose de traumas pra uma só pessoa.
Anne também se supera e perde um pouco de sua fragilidade, devido ao seu amadurecimento e aos acontecimentos, e esses dois fatores são codependentes. Seu coração passa por poucas e boas até se definir.
Hikari passa a entender um pouco melhor a mãe, mas o relacionamento delas demora a sair dos trancos e barrancos, afinal foram anos vivendo com uma mãe presente de corpo e ausente de carinho. Essa adolescente me fez dar boas risadas. E ela também é responsável por um dos maiores suspenses da trama: sua história é revelada e ela precisa decidir por qual caminho vai seguir.
Hayato revelou-se um verdadeiro filho de uma meretriz. Depois ele tentou se redimir, mas aí já era tarde; toda a imagem de bonzinho que eu construí dele no volume 1 foi por água abaixo. Estou até agora tentando decidir se apoiei ou não o seu final.
O triângulo M (Meire, Mic e Mau) continua causando dúvidas, tanto nos personagens quanto nos leitores. Não preciso nem dizer pra quem eu torci, né? =P É só olhar meu histórico de torcidas em triângulos amorosos pra descobrir. rs! E devo dizer que eu não gostei do final.
Shermmie e Sniper continuam no melhor estilo "entre tapas e beijos". E o pobre do Ryan nutre um amor pela Anne, que por sua vez só tem olhos pro Hayato. Milhões e milhões de "ooooown" pra cada atitude do inglês, um verdadeiro gentleman. A Live é uma fofa e eu morri de pena dela; não vou dizer o porquê, mas a vontade que deu foi de pegar no colo e secar suas lágrimas. Eric me arrancou gargalhadas com toda a sua lerdeza. Li fez com que eu torcesse e ficasse frustrada, mas também provou que não era só frieza em pele (linda, por sinal) de chinês. De alguma forma, todos os personagens nos envolveram, arrancando risos, nos fazendo torcer, provocando raiva...
O grande lance do livro foi a presença de Kuro e desse moço loiro aí na capa (que vai permanecer com sua identidade secreta até você ler o livro). Kuro é o rei do mundo dos youkais e um plano todo arquitetado, há muito tempo, pra destruir de vez a barreira que separa os dois mundos e dominar a terra.
E o moço loiro tem papel fundamental na história, especialmente no terceiro livro. Foi um personagem que me cativou de cara e fez o desfecho ter um final feliz.
É óbvio que o grande tcham do livro é o lance da barreira - se Kuro vai conseguir o que quer, se os guardiões vão conseguir lacrá-la... Mas até chegar lá muita coisa interessante acontece.
Luciane Rangel continuou a tocar em assuntos não muito explorados. Além dos que eu já tinha comentado na resenha do Volume 1, o tema mais presente é estupro. O assunto é trabalhado de uma maneira bem legal, sutil, mas ao mesmo tempo marcante.
Agora um comentário totalmente desnecessário, mas super importante pra mim. Tem uma Giulia na história. *grita e sai pulando* Eu nunca tinha lido um livro com uma personagem com o meu nome. E ela ainda tem o meu signo (ok, não ligo pra isso, mas não pude deixar de achar legal a coincidência).
Agora voltando às coisas relevantes em uma resenha... rs
Os livros continuam recheados de desenhos fofos da Ana Cláudia. No evento de 2 anos de Guardians, descobri que os desenhos originalmente são coloridos e que havia mais ilustrações, que tiveram que ser cortadas pra economizar página no livro. Voltando a ser criança com livro ilustrado. =D
A capa continua parecendo de livro infantil, coisa que definitivamente o livro não é. Se antes eu já tinha dito isso, a partir do volume 2 essa afirmação se reforça.
A única reclamação é que eu consegui prever toda a história. Acho que não sou a única que lê o início pensando no final, né? Acabou que 95% da história eu já tinha antecipado na minha cabecinha fértil. Mas isso não diminui nem um pouco a qualidade do livro.
A trilogia entrou pros meus favoritos. Uma história interessante, cheia de reviravoltas, com assuntos polêmicos e personagens bem construídos, que me deixou presa do início ao fim.
Agora torcendoe enchendo o saco da Lu para ter uma continuação de Guardians.
* Eu li realmente um seguido do outro. Fechei o 2, deixei no pé da cama, peguei o 3 e fui até o final.
* Não lembro mais o que aconteceu em cada um, pois pra mim a história foi contínua. Então fiquei com medo de falar coisas do 2 no 3 e vice-versa.
* Ou eu faço uma resenha micro de cada um pra não soltar spoiler, ou faço uma grande contando tudo o que aconteceu.
Já aviso logo que, por eu ter devorado os livros, não marquei nenhum quote. Mas dessa vez consegui perceber alguns errinhos de português.
Logo no início do volume 2, descobrimos os segredos de Sofie, o porquê de seu tratamento ruim com a Anne e seco com a Hikari. Apesar de quase ninguém gostar dela, eu a entendi e até simpatizei com ela. No decorrer da leitura, a cada acontecimento, a cada descoberta, fui conhecendo o lado emotivo e sensível da Sofie, escondido atrás de um escudo que ela acabou criando por conta de tudo o que aconteceu com ela. Venhamos e convenhamos: 3 perdas seguidas foi overdose de traumas pra uma só pessoa.
Anne também se supera e perde um pouco de sua fragilidade, devido ao seu amadurecimento e aos acontecimentos, e esses dois fatores são codependentes. Seu coração passa por poucas e boas até se definir.
Hikari passa a entender um pouco melhor a mãe, mas o relacionamento delas demora a sair dos trancos e barrancos, afinal foram anos vivendo com uma mãe presente de corpo e ausente de carinho. Essa adolescente me fez dar boas risadas. E ela também é responsável por um dos maiores suspenses da trama: sua história é revelada e ela precisa decidir por qual caminho vai seguir.
Hayato revelou-se um verdadeiro filho de uma meretriz. Depois ele tentou se redimir, mas aí já era tarde; toda a imagem de bonzinho que eu construí dele no volume 1 foi por água abaixo. Estou até agora tentando decidir se apoiei ou não o seu final.
O triângulo M (Meire, Mic e Mau) continua causando dúvidas, tanto nos personagens quanto nos leitores. Não preciso nem dizer pra quem eu torci, né? =P É só olhar meu histórico de torcidas em triângulos amorosos pra descobrir. rs! E devo dizer que eu não gostei do final.
Shermmie e Sniper continuam no melhor estilo "entre tapas e beijos". E o pobre do Ryan nutre um amor pela Anne, que por sua vez só tem olhos pro Hayato. Milhões e milhões de "ooooown" pra cada atitude do inglês, um verdadeiro gentleman. A Live é uma fofa e eu morri de pena dela; não vou dizer o porquê, mas a vontade que deu foi de pegar no colo e secar suas lágrimas. Eric me arrancou gargalhadas com toda a sua lerdeza. Li fez com que eu torcesse e ficasse frustrada, mas também provou que não era só frieza em pele (linda, por sinal) de chinês. De alguma forma, todos os personagens nos envolveram, arrancando risos, nos fazendo torcer, provocando raiva...
O grande lance do livro foi a presença de Kuro e desse moço loiro aí na capa (que vai permanecer com sua identidade secreta até você ler o livro). Kuro é o rei do mundo dos youkais e um plano todo arquitetado, há muito tempo, pra destruir de vez a barreira que separa os dois mundos e dominar a terra.
E o moço loiro tem papel fundamental na história, especialmente no terceiro livro. Foi um personagem que me cativou de cara e fez o desfecho ter um final feliz.
É óbvio que o grande tcham do livro é o lance da barreira - se Kuro vai conseguir o que quer, se os guardiões vão conseguir lacrá-la... Mas até chegar lá muita coisa interessante acontece.
Luciane Rangel continuou a tocar em assuntos não muito explorados. Além dos que eu já tinha comentado na resenha do Volume 1, o tema mais presente é estupro. O assunto é trabalhado de uma maneira bem legal, sutil, mas ao mesmo tempo marcante.
Agora um comentário totalmente desnecessário, mas super importante pra mim. Tem uma Giulia na história. *grita e sai pulando* Eu nunca tinha lido um livro com uma personagem com o meu nome. E ela ainda tem o meu signo (ok, não ligo pra isso, mas não pude deixar de achar legal a coincidência).
Agora voltando às coisas relevantes em uma resenha... rs
Os livros continuam recheados de desenhos fofos da Ana Cláudia. No evento de 2 anos de Guardians, descobri que os desenhos originalmente são coloridos e que havia mais ilustrações, que tiveram que ser cortadas pra economizar página no livro. Voltando a ser criança com livro ilustrado. =D
A capa continua parecendo de livro infantil, coisa que definitivamente o livro não é. Se antes eu já tinha dito isso, a partir do volume 2 essa afirmação se reforça.
A única reclamação é que eu consegui prever toda a história. Acho que não sou a única que lê o início pensando no final, né? Acabou que 95% da história eu já tinha antecipado na minha cabecinha fértil. Mas isso não diminui nem um pouco a qualidade do livro.
A trilogia entrou pros meus favoritos. Uma história interessante, cheia de reviravoltas, com assuntos polêmicos e personagens bem construídos, que me deixou presa do início ao fim.
Agora torcendo
