Por Lugares Incríveis - Jennifer Niven


Título: Por Lugares Incríveis
Autor(a): Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Nº de páginas: 336
Onde comprar: Submarino | Saraiva | Americanas | Travessa
Nota:

Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver.
Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.

NUNCA demorei tanto a escrever uma resenha. Se não me engano, esse foi o primeiro livro que pedi na parceria da Cia, empolgada com as 200 resenhas que li, mas sabe quando não bate bem e você se sente meio mal em dizer? Pois é... Li assim que chegou, tipo no início do ano, e só agora criei coragem pra botar pra fora que não, não curti o livro. #prontofalei

Quando andamos por aí, precisamos estar presentes de verdade, não enxergando através de lentes.

Você já deve estar cansado de saber a premissa do livro e se não souber faz favô de ler a sinopse que já tá mais do que suficiente. O tema do livro é suicídio, isso está bem claro. O que ele mostra é o que leva as pessoas a chegarem a essa ideia, as questões subjetivas, familiares, sociais, etc.

E se a vida pudesse ser assim? Só as partes felizes, nada das horríveis, nem mesmo as minimamente desagradáveis. E se a gente pudesse simplesmente cortar o ruim e ficar só com o bom? É isso que quero fazer com Violet - dar a ela só o bom, manter o ruim longe, para que o bom seja sempre tudo o que temos à nossa volta.

Apesar da narrativa em primeira pessoa intercalada entre os 2 protagonistas, não consegui me identificar com nenhum deles, parte por não me enxergar na pele deles, parte por não desejar nem um pouco tirar minha vida. Até cheguei a me envolver com a história, os passeios em busca de completar o projeto, separei quotes que me fizeram refletir. Mas fiquei numa expectativa errada em relação ao rumo que ia tomar.

A sensação é de que a gente não tem escolha. De que é a coisa mais lógica a fazer, porque o que existe além disso? Você pensa: "Ninguém vai sentir a minha falta. Eles nem vão perceber que morri. O mundo vai continuar, e minha ausência não vai ter importância. Talvez seria melhor se eu nunca tivesse estado aqui.

Sei que essa resenha não é nem de perto tão longa, detalhada e sentimental como as outras e até peço desculpas a vocês, leitores, por não ter retratado toda a verdade que senti lendo. Cheguei a me sentir extremamente insensível por sequer ter me emocionado na parte final do livro, nem tristeza, nem raiva, nem alívio... nada! Não me tocou e ponto, não tenho muito o que explicar.

O que percebo agora é que o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa.

Mas é aquele clichêzão das resenhas negativas, você precisa ler pra ter sua própria opinião, principalmente porque eu sou uma dentre váááárias pessoas que leram/gostaram/favoritaram. Então não se liga só no meu dislike e nada de tirar o livro da sua lista só porque eu não curti, okay? Okay.

É importante sempre anotar as ruins também, mas elas não precisam ficar perto. As palavras podem fazer bullying com a gente.

7 comentários

  1. Oi, Giulia! Olha, eu ainda não li, mas gosto tanto da capa (eu tinha aqueles bloquinhos quando criança!) quanto da sinopse. O livro me parece bem interessante, com um tema muito denso, ao qual eu gosto muito. Chato ele não ter te tocado, mas, faz parte, né? Acontece... Vou ver se consigo pedir pra Cia também. :)
    Abraço!
    www.viciadosemleitura.blog.br

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  2. Eu ainda não li a obra e, embora tenha lido resenhas positivas, acabei deixando para mais tarde e nunca li. Acredito que um livro que trate do suicídio deva ser um tanto quanto pesado, e não pode ser lido em qualquer fase da vida. Lamento que você não tenha curtido a leitura, pois é chato dedicar um tempo a um livro que, no final, não nos gratifica.

    Tatiana

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  3. Olá! A capa do livro é encantadora e ele está na minha lista de leitura! Adoro quando leio resenhas com opiniões diferentes sobre o mesmo livro, dá muita vontade de ler para tirar minha própria conclusão! Valeu! ;)

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  4. Olá!
    Passei pela mesma coisa que você: comecei a leitura desse livro e não simpatizei com os personagens, achei tudo muito absurdo e parei. Não consegui passar da página 30.
    Fico feliz em ler uma resenha negativa e acho que todos devem ler e tirar as próprias conclusões.
    Espero ser capaz de ler um dia.
    Beijos
    http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/

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  5. Saudações literárias! De principio eu adorei a capa, achei bem lúdica e remete a minha infância com esses blocos de montar. Mas eu deixo esse livro pra uma outra oportunidade, fora isso a sua resenha foi muito bem escrita.

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  6. Olá, sou como você quando não gosto de um livro que muitos amaram, e pior, fico me sentindo um ET,hahaha. Tinha medo de postar resenhas negativas sobre livros que muitos amaram, mas depois ci que era o meu ponto de vista e a galera teria que respeitar, quando vi que muitos leriam o livro mesmo eu não tendo curtido muito, parei de me grilar a toa,haha. Amei a sua sinceridade, esse é um livro que quando lançou fiquei esbaforida pra ler, inclusive vi um vídeo em que a garota chorava enquanto resenhava e isso me animou mais, mas com o tempo, fui desanimando com pontos que eu tirava em algumas resenhas. Bom, quem sabe mais pra frente eu não me anime né?

    bjs

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  7. Oii,

    Gostei da resenha e da sinceridade envolvida. Não gostar de um livro que é queridinho para algumas pessoas é fácil. O difícil é fazer uma resenha assim e também recomendar o livro. Entendo perfeitamente esse "nada" que sentiu, acontece comigo muitas vezes mas sempre acabo abandonando o livro, por que sei que não iria continuar a leitura.

    beijos

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