Título: Para Sempre
Autora: Glaucia Santos
Editora: Baraúna
Elizabeth e Justin se conheceram quando crianças. Foram melhores amigos e juntos descobriram o significado do amor e da paixão. Após um afastamento de dez anos, eles se reencontram e podem então viver esses sentimentos tão irresistíveis, lutando contra dificuldades, dramas e conflitos familiares. Mas a vida não é feita apenas de lutas; e com muita fé eles descobrem que o verdadeiro amor é capaz de transpor todos os obstáculos, valorizando cada pequeno gesto e momento, e que tudo vale a pena quando se tem a capacidade de amar e perdoar. Uma estória comovente que vai arrebatar o seu coração!
Elizabeth e Justin se conheceram com apenas 5 anos e ainda cedo começaram uma amizade que durou a infância e a pré-adolescência. Nessa fase, começaram a descobrir o amor, os carinhos, os beijos... e o namoro oficializou-se na adolescência.
A família de Lizzi é bem complicada: filha única de um pai beberrão e agressivo e de uma mãe que a culpa pela sua infelicidade. Justamente por essa instabilidade familiar, a menina acaba convivendo muito com a família de Justin - Vanessa e Jonathan -, cuja casa serve de refúgio pros momentos de tristeza e de "fuga" das brigas dos pais.
Tudo seria perfeito se aos 14 anos Justin não tivesse se mudado junto com sua família. O que poderia ser o final da história de amor, é o começo de uma promessa: para sempre. O voto, que dá nome ao livro, expressa o amor de dois adolescentes que se veem distantes fisicamente, mas sempre juntos no coração.
10 anos se passam até que eles se reencontram, em uma situação atípica. E precisam superar muitas barreiras, conversar e entender tudo que aconteceu durante esse tempo de falta de contato. E obviamente eles ficam juntos (senão o livro não teria esse título, né? rs). Não tenho muito o que contar do livro, pois é basicamente isso aqui em cima e o desenrolar da história dos dois. O foco é mesmo o casal, sendo os outros personagens apenas composição pro romance. A narrativa dava espaço para histórias paralelas, o que faria com que o livro deixasse de ser superficial, tão restrito ao casal.
Falando em outros personagens... não podia fugir à tradição de gostar dos secundários, né? Dessa vez quem me conquistou foi Jony, o irmão mais novo de Justin. Coisa mais fofa, minha gente. Uma criança mais esperta e sincera que muito adulto, que sempre dá um jeito de chamar a atenção, mas que tem algumas tristezas no coração mesmo sendo tão novo. Queria ter lido mais sobre esse menino tão especial.
A narração é em primeira pessoa, com a voz da Lizzi. E ela vai alternando entre passado e presente: conta um pouco do que está acontecendo e volta a uma lembrança; retorna ao presente e depois conta mais um acontecimento. Isso fez com que uns fatos fossem adiantados, estragando a "surpresa" que viria a seguir (spoiler dentro do próprio livro?). E algumas coisas foram contadas "fora de ordem", indo a uma época mais recente e depois retomando de onde tinha interrompido. Os fatos em si são legais, interessantes - a história, apesar de clichê, tem seus pontos de destaque -, mas essa "bagunça" na hora de escrever tirou um pouco do brilho.
Como eu leio tudo, de cabo a rabo, vi as palavras finais da autora. Percebi que a alterância de tempos e os "spoilers" eram intencionais. Porém, mesmo sabendo que foi proposital, fiquei um pouco incomodada com o tipo de narrativa. Queria ter sido surpreendida, afinal no início a gente já sabia qual seria o destino, só faltava saber qual caminho percorrer.
Um fator muito ruim foi a revisão. Esse é o primeiro livro da Baraúna que leio e já fiquei decepcionada. Não dá, gente. Em TODA leitura eu reparo, é inevitável. Mas, em compensação, que diagramação lindinha! Com folhinhas nos inícios dos capítulos e nas divisões no interior do capítulo. In love! Já a capa me deixou indecisa. Se eu focar nas fotos, digo que gostei. Mas o conjunto me deixou um pouco perturbada, não se se foi o jogo de cores.
Apesar dos pesares, o livro me prendeu, o que mostra que a narrativa tem fluidez. Mas faltou alguma coisa, talvez mais suspense completando a emoção, que tem de sobra no livro.
É uma história inspiradora, que te faz querer viver muito tempo ao lado de uma pessoa, assim como o casal protagonista. Terminei o livro, olhei pro lado, vi meu marido e pensei: quero estar para sempre com você, até a gente ficar velhinho, vencendo todos os obstáculos que a vida nos apresentar. Ele olhou pra mim, viu um sorriso apaixonado e perguntou o que tinha acontecido. Aí eu falei "não é nada, só o livro". Mal sabe ele...
A família de Lizzi é bem complicada: filha única de um pai beberrão e agressivo e de uma mãe que a culpa pela sua infelicidade. Justamente por essa instabilidade familiar, a menina acaba convivendo muito com a família de Justin - Vanessa e Jonathan -, cuja casa serve de refúgio pros momentos de tristeza e de "fuga" das brigas dos pais.
Tudo seria perfeito se aos 14 anos Justin não tivesse se mudado junto com sua família. O que poderia ser o final da história de amor, é o começo de uma promessa: para sempre. O voto, que dá nome ao livro, expressa o amor de dois adolescentes que se veem distantes fisicamente, mas sempre juntos no coração.
10 anos se passam até que eles se reencontram, em uma situação atípica. E precisam superar muitas barreiras, conversar e entender tudo que aconteceu durante esse tempo de falta de contato. E obviamente eles ficam juntos (senão o livro não teria esse título, né? rs). Não tenho muito o que contar do livro, pois é basicamente isso aqui em cima e o desenrolar da história dos dois. O foco é mesmo o casal, sendo os outros personagens apenas composição pro romance. A narrativa dava espaço para histórias paralelas, o que faria com que o livro deixasse de ser superficial, tão restrito ao casal.
Falando em outros personagens... não podia fugir à tradição de gostar dos secundários, né? Dessa vez quem me conquistou foi Jony, o irmão mais novo de Justin. Coisa mais fofa, minha gente. Uma criança mais esperta e sincera que muito adulto, que sempre dá um jeito de chamar a atenção, mas que tem algumas tristezas no coração mesmo sendo tão novo. Queria ter lido mais sobre esse menino tão especial.
A narração é em primeira pessoa, com a voz da Lizzi. E ela vai alternando entre passado e presente: conta um pouco do que está acontecendo e volta a uma lembrança; retorna ao presente e depois conta mais um acontecimento. Isso fez com que uns fatos fossem adiantados, estragando a "surpresa" que viria a seguir (spoiler dentro do próprio livro?). E algumas coisas foram contadas "fora de ordem", indo a uma época mais recente e depois retomando de onde tinha interrompido. Os fatos em si são legais, interessantes - a história, apesar de clichê, tem seus pontos de destaque -, mas essa "bagunça" na hora de escrever tirou um pouco do brilho.
Como eu leio tudo, de cabo a rabo, vi as palavras finais da autora. Percebi que a alterância de tempos e os "spoilers" eram intencionais. Porém, mesmo sabendo que foi proposital, fiquei um pouco incomodada com o tipo de narrativa. Queria ter sido surpreendida, afinal no início a gente já sabia qual seria o destino, só faltava saber qual caminho percorrer.
Um fator muito ruim foi a revisão. Esse é o primeiro livro da Baraúna que leio e já fiquei decepcionada. Não dá, gente. Em TODA leitura eu reparo, é inevitável. Mas, em compensação, que diagramação lindinha! Com folhinhas nos inícios dos capítulos e nas divisões no interior do capítulo. In love! Já a capa me deixou indecisa. Se eu focar nas fotos, digo que gostei. Mas o conjunto me deixou um pouco perturbada, não se se foi o jogo de cores.
Apesar dos pesares, o livro me prendeu, o que mostra que a narrativa tem fluidez. Mas faltou alguma coisa, talvez mais suspense completando a emoção, que tem de sobra no livro.
É uma história inspiradora, que te faz querer viver muito tempo ao lado de uma pessoa, assim como o casal protagonista. Terminei o livro, olhei pro lado, vi meu marido e pensei: quero estar para sempre com você, até a gente ficar velhinho, vencendo todos os obstáculos que a vida nos apresentar. Ele olhou pra mim, viu um sorriso apaixonado e perguntou o que tinha acontecido. Aí eu falei "não é nada, só o livro". Mal sabe ele...
