Diga aos lobos que estou em casa - Carol Rifka Brunt


Título: Diga aos lobos que estou em casa
Autora: Carol Rifka Brunt
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 464
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Nota:

Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente "ela mesma" na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June - alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para Jume. Diga aos lobos que estou em casa é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.

Lançamento do mês de março do ano de 2014, Diga aos lobos que estou em casa recebeu grandes críticas no meio literário, quase sempre exaltando a profundidade da narrativa. Mas é claro que, durante a leitura dele, preferi não procurar outras informações, visto que eu sempre acabo ficando contente demais e caindo do burro. Rs! Então, se você quer saber o que eu achei sobre a obra, só continuar lendo!

June Elbus narra suas experiências de vida, principalmente com seu tio, Finn Weiss, que tem AIDS. Podemos observar durante a narrativa o agravamento da doença daquele que era o maior confidente e amigo da pequena protagonista.

Só que, naquela época, a medicina não era tão avançada quanto hoje, e infelizmente Finn falece. Durante o enterro, há um homem misterioso, que não se aproxima de ninguém, assim como ninguém ali deixava ela se aproximar dele. É aí que sua irmã resolve responder a todos os questionamentos que passam pela cabeça de June: foi ele quem matou seu tio. Não bastasse isso, uma correspondência misteriosa chega, e ela se pergunta a todo momento se realmente conhecia seu tio e, principalmente, se ela conhecia a si mesma.

A época escolhida para a narrativa é o ano de 1987, quando a doença que atingiu Finn estava no auge, junto com preconceito e a falta de tratamento que pudesse oferecer aos pacientes uma vida normal, como é hoje em dia.

A mensagem do livro é basicamente sobre reconstrução. Da vida, das amizades, de tudo.

O único ponto negativo foi: o livro poderia ser diminuído pela metade. Sério. Muita enrolação para acabar o mistério tão rápido </3. Mesmo assim, o livro arrancou algumas lágrimas (o que não é difícil de acontecer hahaha), e por isso a nota 4.

A capa é simples e, mesmo que todo mundo diga que ele tem muita ligação com o conteúdo, achei meio desnecessário. Algo mais simples seria mais bonito. A diagramação interna é relativamente singela, com alguns detalhes no início dos capítulos.

Ainda tentarei lê-lo mais uma vez, quando tiver um tempinho extra. Com certeza tem mais alguma coisa boa que posso extrair da narrativa.

14 comentários

  1. Divaaaaa!

    Pare com esses livros que eu comprei há tempos e ainda não peguei para ler, acho que de certa forma é um incentivo. Comprei esse livro quando ele foi lançado, achei a sinopse bem cativante, mas ele acabou perdido no meio de tantos outros. Depois de ler sua resenha me deu uma super vontade de pegá-lo para ler. Parabéns pela resenha lindona <3

    Beijos, Rob
    http://www.estantedarob.com.br/

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  2. Ola Pam lindona
    A premissa do livro é muito interessante, para uma menina nova lidar com perdas e se achar novamente. Uma pena o livro enrolar muito, com isso deixando a leitura um pouco pesada. Vou anotar a dica para ler em outro momento. beijos

    Joyce​
    www.livrosencantos.com

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  3. Oie, tudo bem?
    Ganhei esse livro de aniversário ano passado e ainda não consegui arrumar um tempo para lê-lo (ok, pode me bater). A temática apresentada na obra é uma das minhas favoritas, mas confesso que estou com um pouco de medo de ~cair do burro~ (principalmente porque você alertou sobre a grande enrolação nos capítulos). Acho que vou fazer um esforcinho para ler no próximo mês ^^

    Mil beijos,
    www.procurei-em-sonhos.com

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  4. Oi Pamela!
    O livro parece ser interessante, mas concordo com você: odeio enrolações! Para que um livro de mais de 400 páginas se a história não rende isso tudo? Mas, mesmo assim, a história do livro me cativou, é algo bem diferente do que costumo ler, portanto acho que seria legal dar uma chance ao livro! :)


    Beijos,
    Fernanda
    www.oprazerdaliteratura.com.br

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  5. Oi Pam, tudo bem?

    Eu lembro vagamento desse lançamento ano passado, mas é a primeira resenha que leio dele. A premissa é legal e que eu poderia gostar, porque adoro quando a narrativa é sobre
    reconstrução e amizades. Mas essa questão de enrolação sempre é chato, né? Vou deixar a dica anotada, quem sabe um dia leio. Parabéns pela resenha.

    Beijos
    Leitora Sempre

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  6. Ola, Pamela! Nunca imaginaria o tema desse livro olhando somente a capa e o titulo. Adorei o plot e quero muito ler. Por algum motivo ando bem curiosa em relação ao surto da aids nos anos 80, assistindo filmes e nada melhor do que incluir livro nessa minha "onda".
    É uma pena que o livro seja tão enrolado, mas espero não me decepcionar.
    Beijos.
    Blog Cantar Em Verso

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  7. Ai, só de ler sua resenha já sei que o livro tem uma vertente deprê. quando lembro da grossura desanimo de vez! Mas achei bem legal o livro se passar na década de 80. Não é o presente, mas também não é um mundo tão distante do nosso.

    Beeeijinhos ;*
    Andressa - Mais que Livros

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  8. Olá Pamela, o livro parece ser bom e com uma historia interessante, então é uma pena que ele enrole muito e o mistério acabe muito rápido =/ mesmo assim vou anotar a dica e se tiver chance vou lê-lo.

    Visite "Meu Mundo, Meu Estilo"

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  9. Nossa, se o livro podia ser reduzido à metade tem realmente muita coisa desnecessária... isso me desanima um pouco, mas as lágrimas que ele te arrancou me animam, rs, adoro livros que conseguem me fazer chorar. Gostei da mensagem de reconstrução que o livro passa, provavelmente vou ler.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  10. nossa menina, não sabia que o livro era tão deprê (como disse a dreeh). odeio quando a eitura tem muita enrolação. eu tenho vontade de jogar o livro pela janela, pq não tenho paciência.
    apesar de tudo tem uma ideia legal ^^ vou ver se dou uma olhada na leitura.
    Seguindo o Coelho Branco

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  11. Olá, tudo bem? Já tinha visto esse livro em outros blogs. A premissa da obra parece interessante. Poxa, é chato quando fica enrolando né? Mas que bom que você conseguiu terminar e gostar da leitura. Parabéns pela resenha.

    Beijos
    Academia Literária DF

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  12. Oi Pam!!

    A época da narrativa do livro (1987) foi muito tensa com a descoberta da Aids e a setença de morte em vida que ela trazia. Nesta ocasião trabalhei com oficinas de DST´s e Aids, nas quais capacitava profissionais da saúde e da educação para lidarem com o tema com os jovens enfatizando a importância da prevenção e do uso de preservativos, nesta época também perdi grandes amigos. Vou anotar este livro como dica para as próximas leituras.

    Beijos
    Tânia Bueno
    www.facesdaleitura.com.br

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  13. Olá, eu lembro que muita gente resenhou esse livro. Eu não li, e não tenho tanta vontade de lê-lo, mesmo sabendo sobre o que é o assunto. Acho que falta alguma coisa para eu ficar com vontade ^.^ mas achei legal ele se tratar sobre AIDS e se passar na década de 80 ^.^
    Para entender melhor como a doença era tratada nesse tempo.
    bjs
    www.horadaleitur.blogspot.com.br

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  14. Olá, tudo bem?

    Apesar de ter achado a premissa até interessante, mesmo não curtindo muito esse lance de reconstrução, família e tudo mais (gosto mesmo é do bom terror e sobrenatural HAHAHA), fiquei curioso para saber o que acontece. Contudo, também fiquei desanimado com o fato do livro ter muita enrolação, odeio quando isso acontece. O que custa fazer um livro mais objetivo? Livro grande não é sinal de qualidade e os autores precisam aprender isso.

    Abraços,
    Matheus Braga
    Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

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