{ particularidades } Cidades de Papel e Eu

Quem me acompanha nas redes sociais me viu surtando no início do mês por ter conseguido uma vaguinha na cabine de imprensa e na coletiva de imprensa de Cidades de Papel. A Intrínseca deu essa oportunidade aos parceiros, e eu fui representando o blog Este Já Li, da lindona da Ceile (brigada! *-*). Foi um presentão de aniversário pra mim e pro blog, e eu literalmente chorei por causa disso.

Dia 30 de junho à noite foi a cabine de imprensa, no Botafogo Praia Shopping, e a Intrínseca nos surpreendeu com um kit maravilhoso contendo ecobag, livro (capa filme), marcador, botton, adesivo, pôster e camisa. Também ganhamos pipoca e refri pra levar pro cinema!

O filme mostrou que a primeira impressão não é a que fica. Minha leitura foi bem arrastada, e não consegui compreender a história em sua profundidade. Mas essa impressão foi desfeita ao ver Q, Radar e Ben na telona. E Margo, coitada, ficou apagada e esquecida, assim como fiz no livro.

Q, Ben e Radar foram os responsáveis pelas melhores gargalhadas, ao lado de Lacey e Angela. Aliás, gostei deles não apenas pelas atuações dos atores, obviamente, mas principalmente pela mudança de foco que os roteiristas fizeram. Enquanto no livro Q fica idealizando Margo - meu milagre é Margo Roth Szpilman, que saco essa repetição! -, no filme ele dá mais valor aos amigos, e essa sacada da amizade que fez toda a diferença. A história se tornou mais dinâmica e engraçada, com uma mensagem legal.

Assim como em ACEDE, os cortes e acréscimos foram no ponto certo, mantendo a essência da narrativa. Se antes não recomendava o livro, agora indico o filme pra todo mundo (inclusive mamys viu e gostou).

Mas, se você é um daqueles fãs fanáticos que acharam as mudanças horrorosas, fique sabendo que o próprio John Green não só aprova como disse desejar ter pensado nisso 8 anos atrás, quando o livro foi escrito. É isso mesmo, galerinha! Tio João Verde disse que o final do filme foi melhor do que o que ele escreveu.


A coletiva de imprensa trouxe revelações como essa, além de ter me feito surtar. Sentei bem na cadeira do meio da primeira fila, vi quando eles entraram, tirei fotos de pertinho! \o/ Nem acreditei quando vi que estava a poucos metros do cara que escreveu um dos meus livros preferidos.

Uma curiosidade: JG descobriu uma cidade de papel numa roadtrip com a ex-namorada. Foi pesquisar, achou interessante e daí surgiu a ideia pro livro. Já em relação ao Nat, Paper Towns é seu livro preferido, lido ainda nas gravações de Culpa, e ele foi convidado a atuar antes mesmo de ter roteiro, aceitando na hora.

Pra mim a parte mais legal da coletiva foi quando o Green deu a sua interpretação sobre o quote "É uma cidade de papel. Todas aquelas pessoas de papel vivendo em suas casas de papel.”. Há 2 significados. O primeiro, do começo do livro, retrata o sentimento do John adolescente sobre Orlando, cidade onde cresceu. Pra ele, é uma cidade de mentira, com casas coloridas, gramados bonitos, que parece ter saído dos sonhos, potencializada pela fantasia da Disney (que aliás ele odeia, apesar de já gostar de Orlando). O segundo significado é o mais técnico, bem explícito quando explica a questão dos mapas e seus direitos autorais.

O John foi um fofo, agradecendo o carinho dos leitores brasileiros e se dizendo surpreso com a recepção. E no final, mesmo sem poder, ele autografou meia dúzia de livros, entre eles o meu. Pense numa pessoa que danou a tremer quando viu um rabisco na primeira página de ACEDE. kkkkkkkkk

Tem mais foto na página do blog. Não ia entulhar vocês com tanta loucura. rsrsrs
Mas é isso, só queria contar as minhas peripécias nesses 2 dias de Cidades de Papel no Rio!

8 comentários

  1. Oi Giuliaaaa!
    Q sonho de oportunidadee!
    Fiquei aqui babando com os vlogs, snaps, instagram de todos os blogueiros que participaram!
    Deve ter sido incrível mesmo!!
    Bjos!
    Aline Praça
    www.leituravipblog.com

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  2. Oi Giulia, tudo bem?
    Imagino sua alegria!
    Não sou fã do autor e nem li nada dele pra falar a verdade, mas esse evento foi o máximo!
    bjs

    A. Libri

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  3. Oi Giu, tudo bem??
    Acompanhei algumas fotos suas na página... é tão bom quando estamos perto de nossos autores preferidos não é mesmo?? Fico triste por não conseguir ir na bienal do Rio, mas de saber que a minha Colleen dos Tigre vai vir em São Paulo, já estou preparando a minha barraca kkkkkk. Super legal a coletiva e as curiosidades que o autor contou... xero!

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  4. Que editora fofa, além de proporcionar essa oportunidade aos parceiros, ainda prepara mimos e lanchinho, que chique.
    Eu não fiz a leitura de cidade de papel mas vou assistir o filme mesmo assim, mas não estou empolgada, a proposta não me atraiu, vou mesmo pra não deixar passar.

    Beijos

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  5. Oi, tudo bem?
    Que legal, poder acompanhar a coletiva de imprensa. Sempre que vejo vídeos do John, ele é um fofo.
    Eu não li ou assisti Cidades de papel ainda, e gostei de saber que as mudanças do filme ficaram legal, e vieram para acrescentar, não destruir a obra, kkkkk

    beijos
    http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/

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  6. Olaaa
    Nossa, que oportunidade fantástica, muito bom. Eu assisti ao filme sinceramente, o achei mediano, gostei bem mais do livro mas é um bom filme.

    Beijos
    Reality of Books

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  7. Oie! Que bom que teve a oportunidade de ir, tenho certeza que você aproveitou bastante. Posso não ser fã do autor, mas sei que ele é bem legal. Não tenho vontade nenhuma de ler o livro, mas todo mundo diz que o filme está bem melhor, então acho que vou dar uma conferida.

    Beijos, Gabi
    Reino da Loucura

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  8. Nossa, que interessante, para os fãs deve ser maravilhoso.
    Não sou leitora dele, mas achei tudo muito bacana...

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